O ambiente é um tema sempre actual e a primordialidade da sua qualidade interpela a todos, disse o ministro do Ambiente, Habitação e Ordenamento do Território, Antero Veiga, no encerramento do “Atelier de Formação e Educação sobre as Mudanças Climáticas Dentro e Fora das Salas de Aula” que, durante quatro dias, reuniu na Cidade da Praia professores e técnicos ligados ao ambiente dos países da Comunidade Económica da África Ocidental (CEDEAO).
“A partilha de experiências, o estabelecimento de parcerias e a consciencialização por parte dos diversos intervenientes, em particular as crianças, sobre a urgência em caminhar para uma gestão mais sustentável dos recursos e do território, deve ser objectivos de prática quotidiana”, afirmou o ministro do Ambiente.
Segundo o governante, a capacidade de se avaliar e monitorar a qualidade do ambiente deve ser uma “preocupação permanente” dos profissionais do sector, dos académicos e em particular dos cidadãos.
Para Antero Veiga, os desafios para um melhor ambiente requerem engajamento de todos, com comportamentos, atitudes e práticas que conformam no direito e no exercício da cidadania plena.
“As alterações climáticas fazem-se sentir na vida dos países e das populações das mais variadas formas, com particular incidência através das secas e chuvas torrenciais, desertificação e degradação dos solos, no aquecimento global, na subida do nível das águas do mar e em muitos outros fenómenos que perigam a vida e colocam sérios desafios à gestão do território e ao ambiente”, sublinhou Antero Veiga.
No dizer do ministro, o referido atelier, promovido pela Unesco, foi uma oportunidade para os seus participantes melhorarem a sua capacidade individual no domínio do ambiente, além de constituir para o Governo o reforça da segurança nacional em matéria ambiental e um instrumento para a competitividade da economia nacional
