O Primeiro-Ministro, José Maria Neves, frisou no início desta semana, durante a cerimónia de abertura da terceira edição do Atlantic Music Expo (AME), o grande talento e criatividade do povo e, em particular, dos músicos cabo-verdianos de que a música das ilhas é prova e resultado deste talento, realçando ainda mais esta realização do AME como um “acto de amor”.
Numa noite abrilhantada pela boa música das Batucadeiras «Nôs Herança», Vasco Martins e pela Orquestra Nacional, o Primeiro-Ministro presidiu a cerimónia de abertura do AME, que decorreu na sala de espectáculos da Assembleia Nacional, não escondendo a sua alegria com mais esta edição deste grande evento da música do mundo e que coloca Cabo Verde no mapa dos mercados produtores de música, fazendo jus ao talento e à boa música que se faz nas Ilhas.
E é precisamente esse talento e dom natural pela música do povo das Ilhas que Neves realçou no seu discurso, afirmando que ´”só um povo com o talento das cabo-verdianas e dos cabo-verdianos pode criar a música que nós temos e que é, efectivamente, uma das pedras preciosas mais brilhantes de Cabo Verde”. Daí que afirme que o AME, na sua terceira edição já, é “a todos os títulos um acto de amor”.
Já Mario Lúcio Sousa, recusa os louros do AME, preferindo “dividir o bolo”, com toda a equipa organizadora e o povo cabo-verdiano. “O sonho é individual, mas a obra é sempre colectiva. Não é por falsa modéstia, mas por ter noção da realidade que recuso qualquer mérito em relação ao Atlantic Music Expo. É um trabalho de toda a nação Cabo-verdiana e de toda a equipa”, salientou o Ministro da Cultura.