Na ocasião, Amadeu Cruz avançou que o Governo tem colocado em destaque e como prioridade principal o desenvolvimento do capital humano, a formação, a capacitação dos recursos humanos, desenvolvendo um sistema educativo capaz de proporcionar o Saber e os conhecimentos necessários para a economia e a formação integrada do homem cabo-verdiano, de modo a proporcionar um novo perfil das novas gerações.
O Secretário de Estado Adjunto para a Educação, Amadeu Cruz, presidiu na tarde desta terça-feira, 28, o ato de encerramento do Atelier Temático “Estratégia de Desenvolvimento do Capital Humano no Horizonte 2030”, no âmbito do Exercício Cabo Verde Ambição 2030.
Na ocasião, Amadeu Cruz avançou que o Governo tem colocado em destaque e como prioridade principal o desenvolvimento do capital humano, a formação, a capacitação dos recursos humanos, desenvolvendo um sistema educativo capaz de proporcionar o Saber e os conhecimentos necessários para a economia e a formação integrada do homem cabo-verdiano, de modo a proporcionar um novo perfil das novas gerações.
“É neste sentido que o Ministério da Educação desenhou, e está a implementar a reforma no ensino básico obrigatório, alargando o horizonte temporal do ensino básico de 8 anos, mas colocando o foco no novo perfil do jovem cabo-verdiano, que seja cosmopolita, capaz de interagir com o mundo, de dominar as tecnologias digitais e capaz de conhecer e difundir os valores da cabo-verdianidade”, assegurou.
O governante afirmou que se está na fase de conclusão da reforma do ensino básico e a partir do ano letivo 2021/2022 vai iniciar-se a reforma do ensino secundário, tendo em conta o avanço e o novo perfil do ensino básico.
O Secretário de Estado avançou, ainda, que o Governo está a trabalhar na reestruturação do sistema de Ensino Superior e da ciência, enquanto elemento preponderante da construção da visão de um país-plataforma, onde o capital humano é essencial para a competição à escala regional e internacional, mas também como variável principal da sustentabilidade económica e social do nosso país, no horizonte de longo prazo.
“O nosso sistema de formação superior tem de proporcionar o alinhamento do perfil de competências aos níveis internacionais, tendo Europa como referência, para propiciar a internacionalização e a integração dos formandos na economia mundial, no mercado de trabalho alargado, em atividades de alto valor acrescentado e propiciadoras de rendimentos adequados à melhoria da condição de vida que se almeja”, asseverou.
Por outro lado, o sistema de ensino superior e da ciência, em consolidação, deverá garantir a interação entre a investigação universitária e a investigação aplicada para o desenvolvimento, tendo em vista aumento da interação do ensino superior e da ciência com a sociedade e com as comunidades envolventes e, consequentemente, fomentar a transferência tecnológica entre as Instituições de Ensino Superior e as empresas, e organizações do setor produtivo, como fator indutor da inovação, do empreendedorismo, do emprego e do crescimento da produtividade e dos rendimentos.
Por fim, o governante enalteceu a realização deste exercício que considera uma oportunidade para passar em revista o percurso de Cabo Verde até agora, mas também para perspetivar as medidas e as políticas para dar sustentabilidade ao processo de desenvolvimento nacional.