A Secretária de Estado do Fomento Empresarial, Adalgisa Vaz, teve na tarde desta segunda-feira, 21, um encontro com uma delegação da Cooperação Americana liderada pelo Embaixador dos Estados Unidos em Cabo Verde, Jeff Daigle, com o objetivo de definir os mecanismos de operacionalização do Fundo de Impacto durante o corrente semestre.
A Secretária de Estado do Fomento Empresarial, Adalgisa Vaz, teve na tarde desta segunda-feira, 21, um encontro com uma delegação da Cooperação Americana liderada pelo Embaixador dos Estados Unidos em Cabo Verde, Jeff Daigle, com o objetivo de definir os mecanismos de operacionalização do Fundo de Impacto durante o corrente semestre.
O Fundo de Impacto representa um volume de 10 milhões de Dólares Americanos e tem como objetivos concretos, entre outros, mobilizar recursos dos investimentos externos; facultar capital flexível e de longo prazo às Pequenas e Médias Empresas, e; contribuir para a diversificação da economia e para a manutenção de postos de trabalho.
Este fundo está orientado para os setores do Turismo, Indústria, Pescas, Transportes, Energias Renováveis, Agronegócio e Tecnologias de Informação e Comunicações, mas não contempla as iniciativas nos ramos da imobiliária e turismo residencial.
De sublinhar que o Fundo de Impacto é um dos importantes Pilares do Plano de Retoma da Economia, Pós-Covid 19 – que nada mais é, que um dos instrumentos prioritários deste Governo nesta conjuntura caraterizada pela pior quebra da economia desde a Independência.
Neste quadro, toda a máquina do Estado está focada na Retoma da Economia com um plano económico-financeiro especificamente orientado para diminuir os impactos nas empresas, nos empregos e nas condições de vida das pessoas.
Passada a primeira fase de combate ao nível da Saúde Pública, o Governo encetou um forte pacote de medidas, entre vários outros, de salvaguarda do tecido empresarial e das famílias “lato senso”. A evolução deste cenário impõe, nesta fase, um “Plano de Recuperação Económica após Covid-19” que é o que o Executivo tem como um dos instrumentos prioritários de governação.
O Plano de Recuperação Económica pós-Covid-19 é um documento estratégico que visa “relançar a atividade económica pelo aumento do clima de confiança dos agentes económicos; libertar o potencial de crescimento da economia com aceleração da transformação e diversificação da economia, com foco na inclusão económica, financeira, social e digital, sendo que o objetivo final será sempre a redução da pobreza e aceleração da promoção do trabalho decente e do empreendedorismo”.
O encontro desta segunda-feira aconteceu no Ministério das Finanças e Fomento Empresarial e contou ainda com as participações do Diretor Político e Económico da Embaixada dos EUA em Cabo Verde, Jason Evans; o representante da USAID, Sait Mboob; um representante do Trade Hub, Lotfi Kourdali – de visita a Cabo Verde, no âmbito do processo de lançamento do fundo de investimento Pró Impacto.
Igualmente participaram no encontro híbrido, a Diretora do Departamento de Supervisão Bancária do Banco de Cabo Verde, Suzy Brito; o PCA da Pró Capital, Eugénio Moeda; o Consultor da Trade Hub, Frantz Tavares; bem como, representantes da Injaro Investments, parceira da Pro-Capital na gestão do Fundo de Impacto a lançar nos próximos meses
