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Abraão Vicente apela à utilização dos espaços públicos para a actividade cultural

Para o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, a estreia da peça no auditório é um incentivo para que as pessoas ganhem maior confiança para se deslocarem aos espaços culturais “que estão desconfinados”, e a cumprir todas as medidas sanitárias impostas, com o limite de capacidade conforme as estipuladas pelas autoridades de saúde.

Os espaços públicos culturais estão completamente abertos, há já alguns meses, e a receber diversos tipos de eventos. Desde concertos, stand up, teatro, workshops, exposições, dança, formações.

O Auditório Nacional Jorge Barbosa, na cidade da Praia, também palco de alguns desses eventos, acolheu na noite de quinta-feira, 26 de fevereiro, a estreia de uma peça, toda ela baseada nos textos do grande poeta e neurocientista mindelense, João Vário.

“Segundo Sacrifício – Um exemplo para João Vário”, resultou de um projeto colaborativo de teatro, numa parceria entre a Associação Cultural UMColetivo, de Portugal, e o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, através a Direção Geral das Artes e das Indústrias Criativas (DGAIC), com apoio da Companhia de Teatro Flado Fla, Ndu Carlos, Mizé e Ghisele, Manu Preto e Demba.

Para o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, a estreia da peça no auditório é um incentivo para que as pessoas ganhem maior confiança para se deslocarem aos espaços culturais “que estão desconfinados”, e a cumprir todas as medidas sanitárias impostas, com o limite de capacidade conforme as estipuladas pelas autoridades de saúde.

“Em Cabo Verde, ao contrário de outros países, já conseguimos ir aos espetáculos, concertos, atividades. Este é um estímulo para dizer aos artistas, criadores, agentes e produtores culturais que os nossos espaços estão abertos, gratuitamente, para que os grupos possam apresentar os seus trabalhos e um convite ao público que participem”, diz Abraão Vicente.

Nesta peça, três mulheres analisam sobre coisas do passado para ver como é que as memórias, que às vezes são desastrosas, podem fazer andar para frente, criar um novo diálogo, e um sistema de códigos para que os povos ou as pessoas possam seguir em frente, criar novo diálogo para a projecção de um projecto de percurso que levará a um lugar desconhecido, mas que poderá ser um bom lugar, sendo que surgiu num contexto de bom diálogo.