O Ministro do Turismo e Transportes presidiu, esta quarta-feira, a reunião do Conselho Nacional do Turismo (CNT 2020), realizado este ano, sob o lema “Juntos na Retoma do Turismo em Cabo Verde”. Na sua intervenção de abertura, Carlos Santos realçou a importância desta reunião e sublinhou que “a visão do Governo é a união de esforços com o setor privado na valorização e promoção do turismo”.
O Ministro do Turismo e Transportes presidiu, nesta quarta-feira, a reunião do Conselho Nacional do Turismo (CNT 2020), realizado este ano, sob o lema “Juntos na Retoma do Turismo em Cabo Verde”. Na sua intervenção de abertura, Carlos Santos realçou a importância desta reunião e sublinhou que “uma das componentes fundamentais da visão do Governo para o turismo é a união de esforços com o setor privado na sua valorização e promoção”.
A visão do Governo para o Turismo: Turismo como pilar central da economia e Setor Privado como parceiro de excelência
Mas, esta visão, considerou, “pressupõe estratégia nacional para o Turismo, que garanta a concretização dos objetivos propostos e das políticas públicas, organizada em torno do foco no turista individual, na liberdade de atuação do sector privado, na abertura aos desafios do futuro e no conhecimento sobre a atividade. “
Para que isso aconteça, diz, “a legislação deve ser flexibilizada de forma a permitir o desenvolvimento, pelos agentes privados, de produtos turísticos diversificados e que respondam eficazmente à procura turística.”
O Ministro assegurou ainda que o Executivo Cabo-verdiano tem e assume uma visão clara para o turismo. Uma visão que, assevera, está espelhada no Programa do Governo da IX Legislatura e nos principais documentos estratégicos para o setor do turismo, como o Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável (PEDS) e Cabo Verde Ambição 2030.
Desta visão, e tendo em conta os objetivos da agenda do CNT 2020, Carlos Santos ressaltou duas componentes fundamentais que, muitas vezes podem passar despercebidas ou não mereceram a atenção devida:
A recentragem da economia cabo-verdiana com a requalificação do Turismo como o seu pilar central e visão do Governo na união de esforços com o setor privado na valorização e promoção do turismo.
Ciente de que a política para o Turismo deve estar centrada numa nova dimensão e qualidade que ultrapasse o conceito setorial e atinja a multi especialização da economia cabo-verdiana, o Ministro realçou que esta visão pressupõe um “Turismo desenvolvido de forma sustentável e que tenha como propósito último valorizar os recursos naturais e humanos do País e contribuir para o bem-estar dos cabo‐verdianos, individual e coletivamente, em todas as ilhas e municípios do País, em benefício das gerações presentes e futuras, ao mesmo tempo que propicia experiências positivas para os visitantes que nos procuram”.
Por outro lado, para Carlos Santos, “o sector privado e a associação representativa da classe devem ser parceiros, por excelência, sendo com eles analisada toda a cadeia de valor do turismo, para identificar custos de contexto, a montante e a jusante, da atividade turística, que estejam a limitar a competitividade do sector”.
Efetivamente, juntos! Para combater e mitigar o impacto da Covid-19
O Ministro assegurou que juntamente com os setores da Saúde, dos Transportes, da Administração Interna, dos Negócios Estrangeiros e do Setor Privado, em toda a sua extensão, o Governo fez fileira para combater a Covid-19, mitigar os seus impactos na vida das pessoas e das empresas, tendo dado os passos necessários para encetar a retoma do setor assim que houvesse o mínimo de condições para tal.
“Mais do que nunca, precisamos estar juntos, cada um fazendo e se responsabilizando pela sua parte. Significa juntos a enfrentar um problema que nos afeta a todos; juntos na procura das melhores soluções; e juntos na construção, adoção e aplicação de medidas que nos ajudem na retoma, na melhoria e na aceleração desta mesma retoma, para que, a breve trecho, possamos juntos celebrar cada vitória, cada avanço, cada dezena, centena ou milhares de turistas que retomarem as viagens e estadias neste destino turístico de todos nós que é Nos Cabo Verde de esperança, como nos diria o poeta”.
Carlos Santos observou ainda que, juntos Cabo Verde tem feito caminho desbravando situações, contruindo novos processos e tentando criar uma nova narrativa para o turismo das ilhas que se quer sustentável e em benefício de todos. “Não é fácil, não é barato e só juntos, focados e determinados podemos ambicionar sucesso no curto e médio prazos.”
O ministro apontou também outras medidas do Governo em a parceria e cooperação de países e instituições amigas, especialmente o Banco Mundial para a elaboração do Plano de Renascimento do Turismo, cujo documento está assente em quatro programas; Segurança Sanitária do destino Cabo Verde; Qualificação e Diversificação do Produto; Sustentabilidade Social, Económica e Ambiental; e Proteção das Empresas e Empregos.
CNT duas vezes por ano
Referindo-se à primeira reunião do CNT, Carlos Santos entende que na linha da visão do Governo para o turismo, é preciso explorar ainda mais a vertente avaliativa do Conselho. Por isso, na sequência da proposta feita no Conselho anterior, concorda com a mesma e, a partir de agora, estará instituída duas reuniões ordinárias por ano o que, na sua opinião irá permitir aos Conselheiros mais tempo e oportunidades de avaliar as politicas, os programas e os projetos para e do setor.