O Ministro Alexandre Monteiro disse ontem que o “Plano de implementação do quadro legal sobre a produção do grogue” – a ser executado há dois anos -, visa a melhoria na produção e comercialização de aguardente de cana-de-açúcar é hoje reconhecida pelos próprios produtores de aguardente “o que proporciona novas ambições em termos empresariais”. O Ministro da Indúsutria, Comércio e Energia teceu estas considerações durante a visita a 3 unidades de produção na ilha de Santiago, realizada esta quarta-feira, 11 de março.
O Ministro Alexandre Monteiro disse ontem que o “Plano de implementação do quadro legal sobre a produção do grogue” – a ser executado há dois anos -, visa a melhoria na produção e comercialização de aguardente de cana-de-açúcar é hoje reconhecida pelos próprios produtores de aguardente “o que proporciona novas ambições em termos empresariais”. O Ministro da Indúsutria, Comércio e Energia teceu estas considerações durante a visita a 3 unidades de produção na ilha de Santiago, realizada esta quarta-feira, 11 de março.
Para além do quadro legal, a fiscalização tem a contribuindo também para a valorização do aguardente de cana-de-açúcar, onde a matéria prima começou a ganhar espaço o que diminui a produção do grogue/ grog com recurso a recalda e açúcar.
E é neste sentido que se verifica um impacto não só na qualidade do produto mas também o impacto na saúde pública, evitando assim substâncias nocivas para as pessoas.
Todo este processo está a abrir outras ambições para o setor, onde os produtores nacionais estão com foco no mercado externo.
O que representa um novo nicho a nível empresarial à volta da cadeia de valor da produção do aguardente de cana-de-açúcar, “Passaremos a um outro patamar da nossa indústria de transformação e estamos a ver os produtores de aguardente consciente desse potencial e a preparar-se para esse futuro”, afirmou o ministro, acrescentando que “compete-nos as entidades públicas criar condições para que isso aconteça. Estamos a falar de um setor que conta com mais de 2500 pessoas envolvidas”, reforçou Alexandre Monteiro.
Os produtores de aguardente de cana-de-açúcar, têm dado respostas ao plano de implementação do quadro legal, o que significa que as unidades de produção respeitam os requisitos mínimos da lei. Mas o objetivo é aumentar progressivamente o nível de exigências à medida que o plano é aplicado.
“A partir do próximo ano já teremos unidades com mais de 50% dos requisitos, ou seja, com uma qualificação positiva para estar no mercado a produzir aguardente de cana-de-açúcar”, afirmou o ministro da tutela.
De 2018 para 2019 o número de unidades de produção reduziu de 345 unidades para 286, bem como o número de alambiques 389 para 364.