O Ministro da Saúde e da Segurança Social, Arlindo do Rosário garantiu esta quinta-feira, 14 de novembro, que a análise dos indicadores de saúde de Cabo Verde, particularmente da saúde materna e infantil, “tem demonstrado, ao longo dos anos, uma tendência globalmente positiva”. Afirmação feita durante a cerimónia de abertura do Atelier de restituição da avaliação da qualidade dos cuidados de saúde materna, neonatal e infantil em Cabo Verde, que teve lugar na Cidade da Praia.
O Ministro da Saúde e da Segurança Social, Arlindo do Rosário, garantiu esta quinta-feira, 14, que a análise dos indicadores de saúde de Cabo Verde, particularmente da saúde materna e infantil, “tem demonstrado, ao longo dos anos, uma tendência globalmente positiva”. Afirmação feita durante a cerimónia de abertura do Atelier de restituição da avaliação da qualidade dos cuidados de saúde materna, neonatal e infantil em Cabo Verde, que teve lugar na Cidade da Praia.
Durante a sua intervenção, enalteceu que “nos últimos anos um período mais recente, a taxa de mortalidade infantil que era de 20,3/mil em 2014 passou para 13/mil em 2018, tendo atingido a meta prevista para 2021. A Mortalidade neonatal precoce passou de 10,8%o para 6,3%o, e a taxa de mortalidade perinatal de 25‰ para 19,1‰”.
Segundo Arlindo do Rosário, apesar da alta taxa de cobertura pré-natal e de partos assistidos “é preciso, no entanto, que não percamos de vista um facto extremamente importante: mesmo com a melhoria do acesso a serviços de pré-natal e assistência ao parto, com cerca de 98% de mulheres a dar à luz em estabelecimentos de saúde e onde são assistidas por profissionais habilitados, isso só, não bastará para atingirmos os nossos objetivos de redução da mortalidade materna e neonatal”.
“São ganhos importantes, consistentes e que espelham por um lado a importância que os sucessivos governos têm dado ao setor da saúde, mas, e sobretudo a grande contribuição e envolvimento dos profissionais de saúde”, considerou o Ministro.
Entretanto, face aos desafios e constrangimentos existentes na área da mortalidade infantil e materna, explicou o governante que o país precisa institucionalizar a investigação de todas as mortes maternas e infantis, à semelhança dos países que conseguiram reduzir drasticamente a mortalidade materna e infantil.
Na ocasião, enalteceu ainda a necessidade de trabalhar no reforço da organização assistencial em rede, com acesso universal, precoce e sem barreiras, a um pré-natal de qualidade e garantia de competente atendimento, na estruturação e organização adequadas dos serviços assistenciais, “prover as estruturas com mais recursos humanos, mais formação, mais tecnologias de saúde, para melhorar o acesso e equidade na prestação de cuidados”.
De salientar, que este atelier tem com objetivo, socializar os resultados preliminares da avaliação e das estruturas envolvidas, com vista ultrapassar as lacunas encontradas. Esta atividade acontece na sequência da avaliação da qualidade dos cuidados de saúde materna, neonatal e infantil realizada a nível nacional, em várias estruturas de saúde, no mês de outubro do corrente ano.