“A olaria da ilha da Boa Vista tem um enorme potencial”, afirmou o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente. Apesar da produção da olaria estar estagnada neste momento, devido à situação da pandemia que se vive no mundo, há caminhos que podem ser traçados, a partir de agora, para ajudar na rentabilização do setor oleiro.
A ilha da Boa Vista tem condições suficientes para a certificação de origem do seu barro, utilizado na olaria local e nos produtos que são vendidos aos turistas e aos nacionais.
Esta foi uma das constatações feitas pelo Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, durante a visita deslocação, no final de semana, à ilha da Boa Vista para participar na sessão extraordinário em homenagem à Celina Pereira.
Nesta deslocação, o titular da pasta da cultura e das indústrias criativas aproveitou o momento para visitar a Olaria de Rabil, na passada sexta-feira (15), e foi acompanhado pelo presidente da Câmara Municipal da Boa Vista, Cláudio Mendonça e a nova equipa camarária da ilha, o presidente do Instituto Património Cultural, Hamilton Jair Fernandes.
“A olaria da ilha da Boa Vista tem um enorme potencial”, afirmou o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente. Apesar da produção da olaria estar estagnada neste momento, devido à situação da pandemia que se vive no mundo, há caminhos que podem ser traçados, a partir de agora, para ajudar na rentabilização do setor oleiro.
“Para além da certificação de origem que o barro da Boa Vista pode ter, os artesãos podem fazer uma produção de escala nacional e até internacional”, afirmou o governante que acredita que a ilha tem condições para que a produção se transforme numa indústria.
“Devemos pensar o pós-Covid-19 para além do turismo. A industrialização pode ser um caminho viável para que isso aconteça”.
Os artesãos agradeceram a visita do titular da pasta da cultura e das indústrias criativas e acreditam que com maior formação irão conseguir fazer uma transformação neste setor.
Acompanhado pelo Presidente do Instituto do Património Cultural, Hamilton Jair Fernandes, o ministro esteve também no novo espaço de atração cultural, na ilha, que congrega mobiliários antigos utilizados nas casas com fotografias de personalidades da Boa Vista, como Maria Bárbara, bem como, figuras da cultura nacional, como Cesária Évora: o casal Cristiano Libardoni e Ayana Libardoni investiu num restaurante, na antiga residência dos padres e antiga livraria, e transformaram-no num restaurante/casa/museu.
Um espaço agradável onde se pode, também, fazer uma incursão pela história das gentes e da terra.