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A Nova Sede do Banco de Cabo Verde é moderna e à dimensão das responsabilidades do Banco Central – Ulisses Correia e Silva

O Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, durante o ato de lançamento da construção da nova Sede do Banco de Cabo Verde, em Achada Santo António, a que presidiu, considerou necessário dotar o país de uma instituição financeira moderna e à dimensão das responsabilidades do Banco Central, com segurança nas suas operações e com qualidade para projetar a economia do país.

Entretanto, não é uma questão de compensação, e sim de necessidade, com ganhos para o país e impactos extremamente positivos, anotou Correia e Silva, mostrando que durante a construção do empreendimento vão ser gerados 500 postos de trabalho, e promovido a dinamização da economia no setor da construção civil.

 Por outro lado, o Primeiro-ministro destacou o total engajamento do seu Governo na materialização do projeto, num processo que vem de há vários anos, conforme lembrou.

“Há 25 anos, em 1992, este projeto passou-me pelas mãos, e corridos alguns anos, em 2000, enquanto Ministro das Finanças, juntamente com o falecido Presidente, António Mascarenhas Monteiro, e o então Governador do Banco Central, Olavo Correia, lançamos a primeira pedra do projeto”, lembrou Correia e Silva, demonstrando todo o seu envolvimento e engajamento, assim como do Governo, na construção da nova Sede do BCV.

Existe todo o interesse do Governo em termos um Banco altamente qualificado”, disse Correia e Silva, para quem, todos os sucessivos governos tiveram essa máxima em atenção, pelo que “as transições tanto de governos como de gerações, dentro do Banco, sempre foram tranquilas”.

E isso é um fator importante que o país deve “desenvolver e aprimorar cada vez mais”, nomeadamente da estabilidade e credibilidade das suas instituições, assim como a confiança que produzem e refletem na economia, na sociedade e nas suas relações externas, defendeu.

 O Governador do Banco de Cabo Verde, por seu turno, esclareceu que serão os recursos provenientes das contribuições dos trabalhadores e beneficiários do regime privativo de previdência social do BCV que irão financiar a nova sede, mas que a construção não terá encargos, quer para o Banco de Cabo Verde, quer para o erário público.

Posto isso, na realidade, a construção representa “um marco inegável” e “decisivo para o reforço institucional do BCV”, anotou João Serra, acrescentando ser o culminar de um sonho há muito acalentado.