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“A Nação Cabo-verdiana valoriza ‘infinitamente’ colaboração da sua Diáspora” – Jorge Santos, Ministro das Comunidades

Durante a sua apresentação, Jorge Santos voltou a enfatizar o contributo dos emigrantes no desenvolvimento do País e destacou que um ano após assumir funções como tutela das Comunidades Emigradas, é chegado o momento de apresentar os “alicerces” da construção do que será a “nova política” para a Diáspora Cabo-verdiana.

O Ministro das Comunidades, Jorge Santos, voltou hoje a reafirmar a importância que os nossos Emigrantes têm para o país quando intervinha na sessão de abertura do ateliê de apresentação do Plano Estratégico da Diáspora Cabo-verdiana, que decorreu esta manhã, na Cidade da Praia.

Durante a sua apresentação, Jorge Santos voltou a enfatizar o contributo dos emigrantes no desenvolvimento do País e destacou que um ano após assumir funções como tutela das Comunidades Emigradas, é chegado o momento de apresentar os “alicerces” da construção do que será a “nova política” para a Diáspora Cabo-verdiana.

Jorge Santos destacou que Cabo Verde, enquanto Nação, valoriza “infinitamente” a colaboração da sua Diáspora, e classificou que ela é um dos ativos importantes e agregadores de valor para o esforço de desenvolvimento nacional.

Para evidenciar o impacto dos emigrantes na vida nacional, o Ministro das Comunidades elucidou que num horizonte de 10 anos, entre 2011 e 2021, as transferências financeiras desta classe representaram em média 15% do PIB nacional.

Apenas em 2021, no auge da pandemia, as remessas dos emigrantes atingiram 25,8 milhões de contos, ao passo que de 2020 para 2021 houve um incremento na ordem dos 22% das transferências. “Isto demonstra a dimensão das nossas comunidades e a sua participação ativa em toda a dinâmica do desenvolvimento nacional”, comentou.

Antes de finalizar a sua intervenção, Jorge Santos assumiu que hoje, a missão diplomática de Cabo Verde “é nova”, com “duas dimensões bem distintas, mas complementares”: a diplomacia formal e a diplomacia das Comunidades. “É nessa sinergia de interesses nacionais que se situa as nossas comunidades”, vincou.

A sessão de abertura do ateliê foi presidida pelo Vice Primeiro-Ministro, Olavo Correia, uma presença que na opinião de Jorge Santos “engrandece” este exercício de planeamento.

Participaram no ateliê que decorre na Sala de Conferências do Palácio do Governo, várias entidades, desde o Corpo Diplomático, Políticos, Deputados, Autarcas, Comunidades emigradas e Sociedade civil.