Notícias

A história da IMPAR Seguros demostra aquilo que Cabo Verde continua a precisar

O Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, considerou, durante a cerimónia de comemoração dos 25 anos da IMPAR Seguros, que “são 25 anos que se traduzem numa história de gente que Cabo Verde continua a precisar, gente que acreditaram e arriscaram no ramo segurador, desconhecido na altura para o setor privado cabo-verdiano”.  

O Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, considerou, durante a cerimónia de comemoração, que os 25 anos da IMPAR Seguros, se traduzem numa história de gente que Cabo Verde continua a precisar, que acreditaram e arriscaram no ramo segurador, desconhecido na altura para o setor privado cabo-verdiano.  

“Era um setor contingentado, onde só o Estado tinha a possibilidade de exercer a atividade e que só existiam instituições do Estado, num período, também, de abertura política e de alteração do sistema económico”, recordou.

Nesta altura, concretamente nos anos 90, acrescentou o Primeiro-ministro, houve um grupo de cidadãos que se empenhou e procurou boas parcerias para investir nesse setor totalmente desconhecido em termos de investimento privado em Cabo Verde.

“Um gesto que por si só, demonstra, efetivamente, aquilo que Cabo Verde continua a precisar, de gente empreendedora, que acredita no seu país, que arrisca e que fazem com que as coisas aconteçam, proporcionando desenvolvimento e progresso no país”, observou.

 Para o Primeiro-ministro, a IMPAR conseguiu de facto ser ímpar neste segmento de atividade (seguradora) que é relativamente complexo em termos de exigências de gestão e de regulação.

Entretanto, lembrou que esse empreendedorismo tem caras e referências. “Gostaria de fazer uma referência especial a duas pessoas, primeiro, ao sr. Augusto Vasconcelos, e a título póstumo, ao Dr. Corsino Fortes, que foram os grandes promotores do nascimento da IMPAR, com visão e com vontade de arriscar. São de facto grandes referências para os cabo-verdianos, principalmente para os mais jovens que estão a começar e procuram, muitas vezes, referências”, destacou o Primeiro-ministro.

Para o Ulisses Correia e Silva, esta é a única via que faz crescer e desenvolver os países, com impacto direto na vida das pessoas. Anotou ainda que a IMPAR continua com esta veia empreendedora e com a visão de assumir novos desafios, ressaltando que a aquisição recente da participação do BCN é mais um elemento a acrescentar.  

“O Governo só pode estar grato por este grande feito que reforça o setor financeiro, fundamental para o desenvolvimento da economia, principalmente quando pequena como a nossa, cujo impacto é determinante. São Vicente, em particular, precisa deste esforço adicional para se poder elevar o capital de confiança na ilha” disse o governante.

Conforme o Primeiro-Ministro, o Governo deseja que esta iniciativa tenha efeito contágio e estará sempre na retaguarda para apoiar, melhorando o ambiente de negócios que o setor financeiro precisa, através de iniciativas legislativas.

De acordo com Ulisses Correia e Silva, há reformas a fazer quer no setor financeiro, bancário ou segurador, outras já estão a ser implementadas e em breve terão outras legislações aprovadas para poder criar as condições que o setor precisa para desempenhar de forma cabal o seu papel.