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“A entrega dos tambores aos grupos de tabanca em Ribeira da Barca é mais um ato simbólico de valorização desta manifestação cultural que também é Património Cultural Imaterial Nacional” – MCIC, Abraão Vicente

Com um subsídio de 200 contos anual, os 14 grupos têm investido nas indumentárias, aquisição de instrumentos, reabilitação das suas capelas. Isto faz parte do processo de valorização e preservação desta manifestação cultural.

É preciso resgatar a tabanca de Santa Catarina há semelhança da grande manifestação a que assistíamos há alguns anos, assim como é preciso um engajamento de todos os municípios para que de facto “tabanka ka morri”. Desde 2017 o Governo de Cabo Verde, através do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas e, sob a coordenação do Instituto do Património Cultural (IPC), iniciou um projeto de dinamização da tabanca.
Com um subsídio de 200 contos anual, os 14 grupos têm investido nas indumentárias, aquisição de instrumentos, reabilitação das suas capelas. Isto faz parte do processo de valorização e preservação desta manifestação cultural.
Este é um trabalho contínuo e parte do processo maior que é a candidatura da tabanca a Património Cultural Imaterial da Humanidade. “A entrega dos tambores aos grupos de tabanca em Ribeira da Barca é mais um ato simbólico de valorização desta manifestação cultural que também é Património Cultural Imaterial Nacional”, afirmou o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, após a entrega de oito ( 8 ) tambores a grupos de Ribeira Riba, Charco, Achada Leite e Boca Mato, todos do concelho de Santa Catarina, interior de Santiago.
Cabo Verde está a preparar a candidatura desta manifestação cultural a Património Cultural Imaterial da Humanidade. Um processo que acontece por fases. “O primeiro passo foi a sua classificação a património nacional. Mas, todo o trabalho que temos vindo a fazer está ligado ao processo de candidatura. Quando o dossier for aceite na UNESCO para avaliação deve mostrar que a tabanca está viva, que a comunidade a abraça e que de facto tem um valor para a humanidade”, continuou o governante.
Estiveram presentes nesta cerimónia o vereador da cultura da Câmara Municipal de Santa Catarina, Péricles Brito, em representação à presidente, o presidente do Instituto do Património Cultural, Hamilton Jair Fernandes e a Diretora de Património Imaterial, Sandra Mascarenhas.