Esta informação foi avançada pelo Ministro da Educação, Amadeu Cruz, ao presidir, nesta terça-feira, 11 de abril, a abertura da reunião com o Grupo de Parceiros Locais da Educação (GPLE), que inclui representantes da cooperação no país, sindicatos, delegados do Ministério da Educação e representantes de instituições internacionais, nomeadamente o Banco Mundial e o Sistema das Nações Unidas.
Esta informação foi avançada pelo Ministro da Educação, Amadeu Cruz, ao presidir, nesta terça-feira, 11 de abril, a abertura da reunião com o Grupo de Parceiros Locais da Educação (GPLE), que inclui representantes da cooperação no país, sindicatos, delegados do Ministério da Educação e representantes de instituições internacionais, nomeadamente o Banco Mundial e o Sistema das Nações Unidas.
A reunião teve como objetivo aprovar as três áreas prioritárias no âmbito da candidatura de Cabo Verde ao novo modelo de financiamento do GPE, socializar as linhas Orientadoras do Plano Estratégico da Educação e Ensino Superior (2022-2026), assim como apresentar o Projeto de Avaliação de Aferida 2023.
Relativamente à candidatura de Cabo Verde aos fundos da Parceria Global da Educação (GPE), o Ministro da Educação avançou que a prioridade número um é a consolidação do Ensino Pré-escolar, numa perspetiva de universalização para reduzir por um lado, as assimetrias de acesso, as disparidades entre o meio urbano e o meio rural e, por outro, impulsionar a obrigatoriedade, de modo a combater as assimetrias sociais e a pobreza, bem como elevar a qualidade de vida das famílias.
Amadeu Cruz sublinhou, ainda, outras prioridades, nomeadamente a consolidação da reforma do Ensino Básico e Secundário, a formação contínua dos professores, para aumentar a qualidade e alinhar o Sistema Educativo Nacional com os padrões dos países mais avançados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), reforçar a educação de jovens e adultos e consolidar a reforma institucional do Ensino Superior e do Sistema da Ciência e Investigação. Estas são as linhas básicas que constam do Plano Estratégico, para além do reforço e modernização das infraestruturas educativas, da ação social escolar e universitária, bem como a transição digital do sistema educativo.
“Estamos a trabalhar para termos um Plano Estratégico mais abrangente possível e que possam dar respostas às necessidades do desenvolvimento do nosso país e do setor educativo”, finalizou.
De referir que Cabo Verde aderiu à Parceria Global para a Educação (GPE), na senda de alinhar a sua estratégia de desenvolvimento no setor da Educação com os parceiros nacionais e internacionais e garantir a qualidade dos serviços educativos a todas as crianças.
Por conseguinte, a GPE tem o papel de facilitar o acesso dos países em desenvolvimento à assistência técnica e financeira para que os governos possam desenvolver programas educativos de qualidade e adotar estratégias mais adequadas e eficazes para que todas as crianças estejam na escola e tenham uma educação de qualidade.
O apoio do Grupo de Parceria Global possibilitou a implementação de diversas iniciativas do Ministério da Educação de 2014 a esta parte, mas desde 2016 que o Governo de Cabo Verde, através do Ministério da Educação, pôde contar, especialmente, com o apoio dos parceiros nacionais e internacionais, designadamente na elaboração do Plano Estratégico da Educação, mas também na implementação de projetos importantes, visando por um lado, a qualificação do sistema educativo e, por outro, a inclusão social educativa dos mais vulneráveis.
