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Cabo Verde vai presidir à Plataforma Africana da Pesca, Água e Aquacultura dos SIDS

Esta importante decisão foi tomada ontem, sábado, 8, no final de três dias de trabalhos referentes à 4.ª reunião dos SIDS, que decorreu na cidade do Mindelo desde a passada quinta-feira.

Através do Ministério do Mar, na liderança desta importante plataforma, Cabo Verde sucederá às Seychelles na presidência desta instituição, que é órgão dos Estados Insulares Africanos.

A liderança do nosso país à frente desta plataforma terá a duração de dois anos, e durante esse tempo, Cabo Verde terá a responsabilidade de dirigir e coordenar os trabalhos da organização.

O Diretor Nacional das Pescas e Aquacultura, Dr. Carlos Monteiro, agradeceu a confiança depositada em Cabo Verde para conduzir os trabalhos desta plataforma e assegurou que “trabalhará afincadamente e com muita responsabilidade” para que os SIDS, membros da organização, possam vencer os desafios e constrangimentos enfrentados, nomeadamente ao nível da sustentabilidade da pesca e da aquacultura, governação e conservação dos oceanos e da biodiversidade, e, sobretudo, no combate e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, cujos impactos nos países insulares têm consequências mais graves.

Carlos Monteiro aproveitou para agradecer todo o trabalho e a dedicação da presidência das Seychelles à frente da organização, bem como os resultados alcançados. Manifestou ainda esperança de que a presidência de Cabo Verde e a vice-presidência atribuída aos Comores possam contar com a colaboração de todos os membros na procura de respostas e soluções para os desafios e constrangimentos, que são, em grande parte, semelhantes.

Neste sentido, o novo presidente da plataforma reafirmou as palavras do Ministro do Mar, Eng.º Jorge Santos, proferidas na última quinta-feira, na abertura desta conferência, de que um alinhamento coordenado entre os Estados Insulares sobre questões e temas importantes como a governação, sustentabilidade, pesca INN, fiscalização das ZEE, conservação, poluição, alterações climáticas, bem como o acesso ao financiamento, é um imperativo para que os nossos países insulares, em bloco e unidos, possam fazer valer e ouvir em uma só voz os seus interesses ao desenvolvimento, no panorama local, regional e internacional.