O Ministro da Promoção de Investimentos e Fomento Empresarial, Eurico Monteiro, iniciou, esta quinta-feira, 20 de fevereiro, um ciclo de visitas às instituições que compõem o ecossistema da Promoção de Investimentos e Fomento Empresarial, tendo se revelado “muito satisfeito” com o quadro apresentado por todos os setores por onde passou – Pró-Empresa, Pró-Garante, Pró-Capital, Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), e Fundo de Promoção do Emprego e Formação (FPEF) – apontando para um “sistema funcional e operacional”.
“O sistema está bem concebido, montado e operacional, pelo que o trabalho será apenas de afinar algumas coisas, fazendo aqui e acolá, eventualmente, algumas alterações pontuais para otimizar ainda mais o seu funcionamento”, disse o Ministro, em declarações à imprensa, no final das visitas.
Essa otimização, conforme o governante, passa pelo aumento da velocidade, da eficiência, da eficácia e da comunicabilidade lá onde seja possível, porquanto o sistema encontra-se montado de modo a abarcar, de forma global, as necessidades que estão ligadas ao setor empresarial, que deve ser dotado ainda de mais robustez, por forma a absorver os formandos que diariamente saem dos centros de formação qualificados e prontos para atender às necessidades do mercado de trabalho.
Para tanto, observa o Ministro, há que fazer esse trabalho de sensibilizar as empresas a buscarem a mão de obra de que tanto precisam nos centros de formação, porquanto existe toda uma estrutura por trás suportando esses jovens, seja por via da assistência técnica, seja por via do financiamento, garantindo que estejam em condições de dar resposta nas mais diversas famílias profissionais, desde os serviços de manutenção, industriais, de construção, elétricos aos tecnológicos que, a título de exemplo, só para este ano, conta com uma formação que se prevê beneficiar cerca de 500 jovens.
Igualmente, entende, há que se estabelecer uma relação mais intensa com os jovens, não só sensibilizando para essas ações, mas fornecendo informação prévia sobre o seu conteúdo, a taxa de empregabilidade e a remuneração média do mercado de trabalho, “por forma a criar incentivos para que haja mais participação nos programas de formação, porque temos programas em que estamos com algumas dificuldades em ter jovens para dar formação”.
“Vamos agora num esforço coletivo, buscar estabelecer uma maior conexão, sobretudo, entre a Direção-Geral do Emprego e a Formação Profissional com as empresas, de modo a poder responder de forma mais efetiva e detalhada às necessidades de emprego do setor empresarial, recorrendo, preferencialmente, aos nossos jovens formandos”, concluiu o Ministro.