O Ministro das Comunidades e Ministro do Mar, Eng.º Jorge Santos, testemunhou ontem, 18, a evolução e a melhoria do processo de desalfandegamento de Pequenas Encomendas na Ilha do Fogo, e mostrou-se satisfeito com o “bom volume de negócios” do Porto de Vale dos Cavaleiros.
Acompanhado da Diretora do Porto Vale dos Cavaleiros, Neliza Oliveira, o Ministro percorreu todos os serviços portuários e constatou que a gestão das Pequenas Encomendas “trouxe uma grande facilidade” não só aos utentes nesta ilha do Fogo e em Cabo Verde de forma geral, “mas também a nível das nossas Comunidades na Diáspora”.
O governante atestou que a gestão e o novo modelo de Pequenas Encomendas, adotado há cerca de dois anos, é um processo que tem “evoluído positivamente” e diminuído os tempos e os custos associados. Por outro lado, resolveu as grandes dificuldades que as Comunidades na Diáspora tinham em termos de enviar as suas encomendas para Cabo Verde.
“Como vimos e das informações recebidas dos responsáveis da Alfândega e dos próprios utentes, este processo está facilitado”, sintetizou o Ministro que ficou muito agradado em saber que o tempo de desembaraço tem diminuído significativamente.
Com o novo modelo de gestão, o tempo de despacho é cumprido, no máximo, em duas semanas, sendo que os processos dos emigrantes em regresso definitivo, todo o dossiê fica concluído num período máximo de um dia, e o caso dos comerciantes num intervalo de dois a três dias.
“A gestão de Pequenas Encomendas trouxe uma grande facilidade não só aos utentes na ilha do Fogo e em Cabo Verde mas também a nível das nossas Comunidades na Diáspora”, ressalvou.
Entretanto, ainda existem “pequenos problemas”, como as avarias dos equipamentos como scanner e empalhadeira, que o Ministro admitiu precisar ser “acautelado”.
O Ministro pôde também confirmar os novos e recentes investimentos que a Enapor realizou, como a aquisição de duas máquinas pesadas – uma empilhadeira de 45 toneladas e uma grua de 90 toneladas -, investimentos na ordem dos 60 mil contos, que permitiram reduzir em cerca de metade o tempo de operações portuárias de descarga.
Quanto ao Porto em si, o Ministro confirmou que este está a modernizar-se e a estruturar-se com toda a tecnologia em termos de digitalização, já em curso, “o que facilita bastante” as operações portuárias.