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Escritos de Eugénio Tavares abrem celebrações do Dia Nacional da Cultura e das Comunidades

Poemas de Eugénio Tavares na voz de alunos do EBO da Ribeira Grande, danças tradicionais igualmente com adolescentes deste concelho, e alunos beneficiários do BA-Cultura do Porto Novo, perante uma expressiva moldura humana, abriram o ato central do Dia da Cultura e das Comunidades, que está a decorrer no Terreiro, Povoação da Ribeira Grande de Santo Antão.

Ao dar as boas-vindas aos participantes, o Presidente Orlando Delgado assumiu ser “uma grande honra” receber estas celebrações, enaltecendo que Santo Antão “é uma ilha de história” e que foi sede da Comarca do Barlavento, recordou.

“Há aqui património edificado e religioso, património natural, ‘um dos melhores do mundo'”, acrescentou.

Dirigindo-se aos Ministros das Comunidades e da Cultura e Indústrias Criativas, que co-presidem estas celebrações, o autarca referiu o que considera ser “um acasalamento perfeito” entre os dois ministérios para celebrar tanto a cultura como as comunidades neste território municipal.

“Fizemos a escolha certa ao trazer esta celebração para Ribeira Grande”, sublinhou o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas ao usar da palavra, justificando a homenagem à falecida Sara Tavares, por ter origens nesta ilha de Santo Antão.

“As nossas comunidades são os primeiros embaixadores no mundo”, salientou Augusto Veiga, acentuando que Cabo Verde “é cultura”.

Já o Ministro das Comunidades, Eng.º Jorge Santos, enalteceu que a cultura é algo que une esta Nação, e referiu os 500 anos da criação da Diocese de Santiago Menor de Cabo Verde, para realçar todo o património religioso edificado nesta ilha de Santo Antão.

Por outro lado, o Ministro destacou a amostra cultural apresentada pelas crianças que abriram o evento e realçou o “caldeirão cultural”, uma criação musical do artista Homero Fonseca, um dos homenageados nestas celebrações.

Estas celebrações prosseguem ao longo desta manhã e, dentro de momentos, acontece uma conversa aberta com os Ministros Jorge Santos e Augusto Veiga como oradores.

“Cultura, ponto de luz farol da diáspora” é o lema destas celebrações.