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Ministro Jorge Santos aponta uma agenda “robusta” que envolve a Diáspora na Conferência Internacional realizada na ilha do Sal

Estabelecer uma rede global de colaboração; criar mecanismos de financiamento e investimento; promover programas de capacitação e transferência de tecnologia; integrar a Diáspora na governança climática; e implementar projetos piloto de adaptação climática em áreas vulneráveis são os 5 objetivos de Cabo Verde.

No âmbito da realização da Conferência Internacional sobre a “Agenda Futura de Ação para o Engajamento Global da Diáspora”, foi lançada esta sexta-feira, 13, na ilha do Sal, a Aliança Global de Políticas da Diáspora, com Cabo Verde a propor construir uma agenda “robusta” que envolve a Diáspora.

No ato que marcou o lançamento da Aliança Global, o Ministro das Comunidades, Jorge Santos, elencou os 5 objetivos de Cabo Verde e o respetivo plano de ação, acentuando que o nosso País tem uma visão “clara e inspiradora” com esta Aliança, que passa por construir um mundo “resiliente, sustentável e próspero”, em que a Diáspora Cabo-verdiana atua como “força catalisadora” no enfrentamento das mudanças climáticas.

Estabelecer uma rede global de colaboração; criar mecanismos de financiamento e investimento; promover programas de capacitação e transferência de tecnologia; integrar a Diáspora na governança climática; e implementar projetos piloto de adaptação climática em áreas vulneráveis são os 5 objetivos de Cabo Verde.

Metas que na perspetiva do Ministro das Comunidades “buscam não apenas enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas, mas também transformar esses desafios em oportunidades para o desenvolvimento sustentável e inclusivo”.

Cabo Verde, declarou o governante, tem já definido um plano de ação que passa por identificar o potencial da Diáspora; criar um Comité de Acompanhamento para a Ação Climática; organizar workshops interativos com a Diáspora, e criar e coordenar uma plataforma de networking.

O Ministro acentuou que Cabo Verde, enquanto Pequeno Estado Insular em Desenvolvimento tem um “papel singular” nesta Agenda Global, e enfatizou que embora contribuamos de forma insignificante para o aquecimento global, “somos dos países mais afetados” pelas suas consequências, acentuando que o nosso País está na vanguarda do apelo por uma Ação Climática Global reforçada e uma solidariedade mais forte entre os países.