A presença da cultura e das artes nas comunidades tem permitido a ocupação do tempo livre de muitas crianças, adolescentes e jovens das diversas comunidades de Cabo Verde.
Através do programa Bolsa de Acesso à Cultura, lançado pelo Governo de Cabo Verde há sete anos, as aulas de arte puderam ser massificadas e famílias com menos recurso económico conseguiram que seus filhos e educandos possam, finalmente, ter acesso ao ensino artístico.
De zero escolas o país passou a contar com 112 escolas de ensino através da arte em Cabo Verde, presente em todas as ilhas, sem exceção, beneficiando mais de 4 mil alunos bolseiro e ajudando as associações e ONG’s a dar continuidade aos seus trabalhos, contando com um parceiro frequente, o Governo, através do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas.
No leque das visitas que o MCIC, Abraão Vicente, tem efetuado a algumas escolas beneficiadas, o mesmo esteve ontem a tarde, 19 de junho, em Tira Chapéu, num jardim de infância que está neste programa através da ASSESCARTER e em Achada São Filipe no FOSPRO COOP para ver, in loco, como tem sido o trabalho das associações e que os alunos bolseiros tem aprendido e apreendido.
“É sempre muito emocionante e tocante fazer visitas às escolas do programa Bolsa de Acesso à Cultura”, afirmou o Governante. “Este é um programa que está desenhado para continuar”, continuou.
O titular da pasta da cultura e das indústrias criativas voltou a apelar que tanto as câmaras municipais como os artistas e criadores abracem e apadrinhem o BA-Cultura.
“O BA-Cultura tem mostrado grande capacidade de unir as comunidades, de ajudar os alunos a ocupar os tempos livres, a empoderar de certa forma as famílias porque estes são espaços seguros onde os pais têm confiança de enviar os filhos. Sabem que não só estão ocupados e bem cuidados, como acabam por aprender novos conhecimentos”.
O BA-Cultura conta, neste momento, com 112 escolas beneficiadas em todo o território nacional e um investimento de cerca de 30 milhões de escudos cabo-verdianos.
