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“25 de abril não é uma data só de Portugal” – MCIC, Abraão Vicente

“Esta parceria que resultou no selo 50 anos lembra que o 25 de abril não é uma data só de Portugal. Para 25 de abril concorreram vários movimentos de libertação colonial e abriu portas formalmente para a queda de um regime em Portugal o que facilitou a questão dos conflitos coloniais e a resolução daquilo que eram os objetivos dos povos africanos de língua e expressão portuguesa que era a autodeterminação e o caso de Cabo Verde, a independência nacional”, afirmou o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas que presidiu o ato.

O Campo de Concentração de Tarrafal de Santiago acolheu o ato de lançamento do selo em celebração dos 20 anos de 25 de abril. A escolha do local de lançamento é simbólica pelo peso histórico que tem. Este ano, 2024, marca 50 anos da “Revolução dos Cravos”, que deitou abaixo o Regime Salazarista e, também 50 anos do Encerramento do Campo de Concentração de Tarrafal de Santiago que recebeu, na sua primeira fase, mais de 300 presos portugueses, antifascistas e na sua segunda fase militantes que lutavam pela libertação das colónias portuguesas.

O lançamento do selo é uma iniciativa conjunta, dos Correios de Cabo Verde (CCV) em parceria com os Correios de Portugal (CTT) e Angola.

“Esta parceria que resultou no selo 50 anos lembra que o 25 de abril não é uma data só de Portugal. Para 25 de abril concorreram vários movimentos de libertação colonial e abriu portas formalmente para a queda de um regime em Portugal o que facilitou a questão dos conflitos coloniais e a resolução daquilo que eram os objetivos dos povos africanos de língua e expressão portuguesa que era a autodeterminação e o caso de Cabo Verde, a independência nacional”, afirmou o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas que presidiu o ato.

O selo tem duas emissões, sendo uma o cravo vermelho e o segundo cravo, que faz parte da emissão, com as cores das bandeiras dos Países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP’s) e dos países irmãos da África.