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Ministro Rui Figueiredo Soares confere posse a quatro novos Dirigentes do MNECIR

O Chefe da Diplomacia cabo-verdiana, Doutor Rui Figueiredo Soares, conferiu posse, ontem, 14 de agosto, a quatro novos Dirigentes do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional.

Na sua intervenção, o Ministro felicitou os empossados, em quem o Governo confiou para desempenharem as elevadas funções, augurando sucessos a todos.

A Direção Nacional de Política Externa, com o reajuste da Lei Orgânica, viu-se reforçada a sua atuação nos domínios da integração regional, passando a ser designada Direção Nacional da Política Externa e Integração Regional.

Atendendo à pertinência desse serviço central, o Governo nomeou o Embaixador Carlos Semedo, “que apresenta o perfil adequado para a função”. Trata-se de um quadro sénior, que assumiu várias responsabilidades no Ministério, incluindo, a função de Embaixador residente no Grão-Ducado do Luxemburgo e, mais recentemente, a de Diretor-Geral da Cooperação Económica e para o Desenvolvimento.

“Estamos certos de que a DNAPEIR reforçará a articulação com as demais unidades orgânicas dos Serviços Centrais, as missões diplomáticas e outros departamentos setoriais, em prol de uma diplomacia cada vez mais pragmática, atendendo às linhas diretrizes da Política Externa, e dentro deste âmbito, dinamizar o setor da integração regional, seja ao nível da CEDEAO como ao da União Africana. Continental”, disse o Ministro.

Também, atendendo à centralidade do MNECIR na condução dos grandes dossiers da Política Externa Cabo-Verdiana e a própria atividade diplomática pela sua natureza dinâmica, que impõe competências transversais e atualizações permanentes para que se possa trabalhar com consistência, eficácia e obtenção dos resultados que se esperam, a nova orgânica conta com uma nova estrutura importante, que é o Instituto Diplomático de Cabo Verde.

“O Instituto Diplomático terá um papel relevante na formação e no aperfeiçoamento das competências dos diplomatas, que, no exercício das suas funções e na qualidade de representantes e servidores do Estado devem estar à altura, em termos de competências técnicas, para trabalhar as grandes problemáticas e os desafios que se impõem à política externa nacional, assim como domínios avançados em técnicas de negociações internacionais. O Instituto Diplomático, além da sua componente formativa, terá papel fundamental na reflexão e análise de temas que são fundamentais para a Política Externa Cabo-verdiana, aposta na componente bibliotecária, mediateca e documentação, com objetivo, sobretudo, de preservar a memória da Diplomacia Cabo-verdiana, o desenvolvimento e mobilização das parcerias, e por fim, a análise das problemáticas internacionais a que nenhum Estado pode ficar imune”, notou o governante.

Para dirigir o Instituto Diplomático, o Governo nomeou o Embaixador António João Nascimento, que esteve à frente da ex-Direcção de Estudos de Política Externa.

“De realçar que foi este diplomata experiente que assegurou o processo de transição da DEPE para o Instituto Diplomático, e, por isso, está a par daquilo que é a missão, objetivos e valores desta nova unidade orgânica do MNECIR, estando apto a delinear as diretrizes operacionais da sua atuação”, precisou Rui Figueiredo Soares.

Quanto às DGAJT e DGCED, contam com novos dirigentes, o Embaixador Hércules Cruz e o Conselheiro da Embaixada José Correia nomeados pelo Governo e em quem se deposita “muita confiança em dar continuidade aos trabalhos e ganhos alcançados pelos seus antecessores”.

“O Embaixador Hércules Cruz já desempenhou várias funções de relevo nesta instituição, tais como de Cônsul em Boston, Encarregado de Negócios na Alemanha, Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República de Cabo Verde na França, e volta novamente a dirigir a DGAJT, função que já exerceu no passado, o que demostra o seu conhecimento profundo deste serviço central. Quanto ao Conselheiro de Embaixada José Correia, estamos certos de que terá pela frente grandes desafios na gestão da DGCED, baseada na materialização de políticas económicas que permitam enfrentar o contexto difícil que o mundo atravessa, provocado pelos impactos da COVID 19 e a Guerra na Ucrânia com impactos em Cabo Verde.  O perfil do Conselheiro de Embaixada e a sua dedicação já é reconhecida nesta Casa, particularmente, todo o trabalho que desenvolveu como Encarregado de Negócios, com cartas de gabinete, no Reino de Marrocos e que culminou com a instalação da Embaixada de Cabo Verde naquele país”, finalizou o Chefe da Diplomacia cabo-verdiana.