Por isso, as conferências sobre o desenvolvimento das ilhas, como já foi realizada também em S. Antão, incidem sobre uma abordagem mais alargada, abrangendo a vertente infraestrutura e qualificação urbana e ambiental, estradas, reabilitação de património, social (educação, saúde, habitação, acesso à água, ao saneamento e à energia, proteção e inclusão social), económico (transportes, qualificação profissional, agricultura, pescas, turismo) e ambiental. Para além disso, a dimensão da diáspora é relevante no desenvolvimento local e regional.
O Primeiro Ministro, Dr. Ulisses Correia e Silva, considera que o balanço dos investimentos e realizações da ilha do Fogo nos últimos anos, de 2016 a esta parte, “é francamente positivo”. Na conferência, informamos sobre a realização de políticas de investimentos, o que foi realizado, o que está em curso e o que está previsto para até 2026. “O balanço é francamente positivo, apesar dos fortes constrangimentos das crises que o país tem sido exposto”.
Para o Chefe do Governo é preciso mudar de abordagem quando se fala de desenvolvimento em Cabo Verde. “Temos de ter uma abordagem diferente quando falamos do desenvolvimento local, porque, desenvolvimento não se constrói apenas com obras e infra-estruturas. São importantes, mas não condição suficiente”, disse.
Por isso, as conferências sobre o desenvolvimento das ilhas, como já foi realizada também em S. Antão, incidem sobre uma abordagem mais alargada, abrangendo a vertente infraestrutura e qualificação urbana e ambiental, estradas, reabilitação de património, social (educação, saúde, habitação, acesso à água, ao saneamento e à energia, proteção e inclusão social), económico (transportes, qualificação profissional, agricultura, pescas, turismo) e ambiental. Para além disso, a dimensão da diáspora é relevante no desenvolvimento local e regional.
“É com estas vertentes todas que estamos a construir o desenvolvimento do Fogo”, afirmou.
No seu discurso, Ulisses Correia e Silva apontou algumas reformas que irão empoderar ainda mais os municípios como lei de bases do orçamento municipal e o novo regime financeiro das autarquias locais que irão regulamentar a capacidade própria de receita dos municípios, com a afectação de 50 por cento do Fundo do Turismo e 60 por cento do Fundo do Ambiente que irão passar a ser receitas próprias consignadas aos municípios, com o controle do Tribunal de Contas, além da revisão dos Estatutos dos Municípios.
“Hoje, há cada vez mais necessidade de convergência, um alinhamento entre o nacional, o local e o regional. Temos de ter cada vez mais capacidade de execução, coordenação e articulação. Hoje temos um Governo PRESENTE em todo o Cabo Verde”, adiantou o Primeiro Ministro.
“Este é o caminho que queremos percorrer com o Poder Local para garantir um futuro melhor para todos”, rematou o Primeiro Ministro.
Durante a Conferência, vários membros do Governo apresentaram tema sob sua tutela, a começar pelo Ministro, Dr. Fernando Elísio Freire que falou sobre a inclusão social, protecção social e pobreza, seguido da Dra, Filomena Gonçalves a apontar os ganhos na saúde na região sanitária Fogo/Brava, Eng.º Jorge Santos, com tema da Comunidade e a nossa Diáspora, Doutor Gilberto Silva fez uma explanação sobre todos os projectos e realizações ligados á agricultura, água e saneamento”, seguido da Eng.ª Eunice Silva (infra-estruturas, habitação e ordenamento do território) e por fim a Dra. Adalgisa Vaz a apontar os ganhos com a qualificação profissional, emprego e empreendedorismo na ilha do Fogo.
Para esta sexta-feira, o Governo estará reunido em Conselho de Ministros Descentralizado, no salão nobre da Câmara Municipal de S. Catarina, para, á tarde, visitar as obras de Auto construção de 39 famílias, em Chã das caldeiras, visitar as obras de construção da estrada Campanas de Cima/Piorno, para além da apresentação das ofertas formativas (os cursos de Geologia e Agronomia) pelo Magnífico Reitor da Uni-CV, Dr. Arlindo Barreto, no Complexo Educativo.
