A realização deste atelier prende-se com a necessidade de alcançar um dos principais objetivos do Governo que é o alargamento da segurança social aos trabalhadores a todos os cabo-verdianos. Neste sentido, Fernando Elísio reafirmou a importância de todos estarem inscritos no sistema e usufruir de uma reforma justa e uma velhice longe da pobreza.
No âmbito da sua visita à ilha do Sal, o Ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio, presidiu na tarde de hoje, 6 de julho, um Atelier sob o lema “Por uma Proteção Social mais abrangente”, promovido pelo INPS, cujo objetivo principal é informar e sensibilizar sobre a Proteção Social do Regime Contributivo.
A realização deste atelier prende-se com a necessidade de alcançar um dos principais objetivos do Governo que é o alargamento da segurança social aos trabalhadores a todos os cabo-verdianos. Neste sentido, Fernando Elísio reafirmou a importância de todos estarem inscritos no sistema e usufruir de uma reforma justa e uma velhice longe da pobreza.
“Estamos a intensificar as ações de sensibilização. É importante lutarmos pelo nosso futuro e isso passa por estarmos inscritos no sistema de proteção social. Nenhum cabo-verdiano pode ficar de fora”, avisa o Ministro.
Fernando Elísio reconheceu que o INPS tem feito “um trabalho extraordinário” e lembrou que na pandemia o sistema aguentou muito bem. Contudo, mostrou a necessidade de o país preservar o sistema de segurança social, com a colaboração de todos, desde as empresas, trabalhadores e a própria sociedade cabo-verdiana.
De forma geral, cerca de 45% da população cabo-verdiana que trabalha não está coberta pelo regime contributivo. Fernando Elísio Freire garante que o Governo está a fazer um grande esforço para que essas pessoas sejam incluídas dentro do regime contributivo, ou seja, no regime do INPS.
“Nós estamos profundamente empenhados em conseguir fazer isso, porque a proteção social é um grande desafio que nós temos no nosso país, principalmente a questão da assistência médica e medicamentosa. Há uma franja da nossa população que precisa de cuidados especiais, têm doenças crónicas que precisam de assistência médica e medicamentosa de uma forma regular”, explica o Ministro.