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Chave Móvel Digital: “Um passo decisivo para a modernização e transformação digital de Cabo Verde” – Primeiro Ministro

Um passo que o Chefe do Governo considera “crucial” para simplificar processos como a emissão e renovação de documentos, a assinatura de autenticação e a interoperabilidade entre serviços. “Uma mudança estrutural, mas, diria, radical no bom sentido, entre o hoje e o amanhã”.

“Hoje assinalamos um passo decisivo para a modernização e transformação digital de Cabo Verde! Lançámos a Chave Móvel Digital, uma ferramenta que tornará a autenticação nos portais da Administração Pública mais simples, rápida e segura e com menos encargos”, disse hoje o Primeiro Ministro, durante o seu lançamento que decorreu na cidade da Praia.

Um passo que o Chefe do Governo considera “crucial” para simplificar processos como a emissão e renovação de documentos, a assinatura de autenticação e a interoperabilidade entre serviços. “Uma mudança estrutural, mas, diria, radical no bom sentido, entre o hoje e o amanhã”, declarou.

“Queremos por exemplo, que os atos notariais e de registos, a emissão de documentos diversos aos cidadãos e às empresas possam ser feitos com menos burocracia e menos custos”, vaticinou Ulisses Correia e Silva, acrescentando que o Executivo está “empenhado em digitalizar não apenas a Administração Pública, mas também as empresas, permitindo-lhes oferecer aos seus clientes serviços digitais certificados e seguros”. O objetivo, adianta “é que estes impactos sejam positivos para todos: cidadãos, empresas e organizações”.

“Mas não vamos parar aqui”, acrescentou o Primeiro Ministro durante a sua intervenção, ciente de que “a digitalização requer mudanças nos nossos hábitos de trabalho e na forma como cobramos pelos serviços. Vamos padronizar todos os atos, com custos mais baixos para todos. Não queremos que a digitalização traga os problemas burocráticos e financeiros do passado”. Segundo o Chefe do Governo, esta transformação também exige que ninguém fique para trás. “Estamos a trabalhar para garantir o acesso a preços menos onerosos à internet, com a definição da taxa social de internet, semelhante à taxa social de água e energia, para as populações menos possidentes”, frisou.

“Esta é uma grande mudança, e sei que pode haver resistências, mas estamos determinados a liderar este processo”, concluiu, reafirmando que o Executivo “quer que Cabo Verde seja mais eficiente, mais competitivo, mais produtivo. E por esta via, teremos melhores condições para remunerar a própria administração pública”.