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Ministro do Turismo e Transportes preside a abertura do Workshop sobre estudo da Conetividade em Cabo Verde

Segundo o Ministro Carlos Santos, o Governo considera a conectividade aérea direta e indireta como fator primordial para a implementação da sua estratégia de desenvolvimento do país, baseado no conceito de país–plataforma internacional de serviços, atração do investimento estrangeiro direto, e sua inserção dinâmica na economia global.

O Ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos, presidiu, na tarde desta segunda-feira, 29 de maio, a abertura do Workshop, sobre o Estudo da Conectividade em Cabo Verde, financiado pela Cooperação Espanhola e que conta com o suporte do Banco Mundial.

“A vocação turística de Cabo Verde, a sua condição arquipelágica e diaspórica obriga-nos a um redobrado cuidado no desenho das políticas públicas para o sector dos transportes, assente nos seus três ramos: o aéreo, o marítimo e o terreste”, salientou o Ministro do Turismo e Transportes.

Carlos Santos afirmou na sua locução na abertura do workshop que o peso que o turismo vem assumindo a nível da contribuição para a riqueza criada no país, está intimamente ligado ao fato de se ter acolhido 835 mil turistas em 2022, superando os valores pré pandêmicos e registadas as estatísticas do 1º trimestre, em termos de movimentação de passageiros e aeronaves nos aeroportos nacionais, levam-nos a concluir que a retoma dos dois sectores está a acontecer.

Segundo o Ministro Carlos Santos, o Governo considera a conectividade aérea direta e indireta como fator primordial para a implementação da sua estratégia de desenvolvimento do país, baseado no conceito de país–plataforma internacional de serviços, atração do investimento estrangeiro direto, e sua inserção dinâmica na economia global. E para isso ter-se-á que se avançar com passos seguros, para que os investimentos programados em infraestruturas e recursos humanos tenham retorno.

No seu discurso de abertura, o Ministro referiu ainda que o presente Estudo de Conectividade procura responder a interrogações de como o Estado deverá posicionar-se nesse sector, designadamente, nos incentivos aos operadores aéreos, designadamente as low cost e turísticos para fomentar as alternativas de ligação aérea de e para Cabo Verde; o fomento do investimento privado no sector, os incentivos fiscais necessários e que mecanismos poderão ser lançados para o fomento de fluxo de passageiros de outras paragens, bem como as garantias a serem criadas para a sustentabilidade financeira dos operadores aéreos internos.

Igualmente, e para terminar a sua intervenção, Carlos Santos afirmou que o Estudo pretende ainda responder que passos deverão ser dados a nível da legislação, para melhorar o ambiente regulatório. Em suma, com este estudo, o benchmark de latitude similares, deverá ser avaliado para que se possa ter as melhores soluções a nível dos transportes, envolvendo os três ramos, pelo que a contribuição dos atores do sector, presentes no referido workshop, será determinante nos próximos meses em contribuições e observações.