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Estado assina contrato de concessão com CIMPOR Cabo Verde para exploração da jazida de pozolanas em Porto Novo

No âmbito da concessão para exploração de Pozolana existente na zona de Cemitério de Fundão, Porto Novo, ilha de Santo Antão - concurso Público “Nº 01/MFFE /DGPCP/2022” Concessão Exploração de Bens de Domínio Público e Privado do Estado, nos termos do artigo 112º do Código Contratação Pública - o Estado de Cabo Verde assinou, hoje, o contrato com a empresa CIMPOR Cabo Verde.

No âmbito da concessão para exploração de Pozolana existente na zona de Cemitério de Fundão, Porto Novo, ilha de Santo Antão – concurso Público “Nº 01/MFFE /DGPCP/2022” Concessão Exploração de Bens de Domínio Público e Privado do Estado, nos termos do artigo 112º do Código Contratação Pública – o Estado de Cabo Verde assinou, hoje, o contrato com a empresa CIMPOR Cabo Verde.

Esta concessão vai possibilitar a criação de condições para a produção de cimentos em Santo Antão com pozolanas para servir o mercado cabo-verdiano e, quiçá, para o mercado internacional.

O projeto vai envolver um investimento de 341 mil contos, vai gerar mais de 80 postos de trabalho diretos e vai ter um impacto muito grande ao nível das externalidades para todo o setor da construção civil.

Conforme estudos realizados, o projeto tem um potencial enorme de crescimento. Nesta fase inicial, vai abarcar uma área de 108 hectares para a produção de cerca de meio milhão de toneladas de cimento. Mas o potencial é de cerca de 790 hectares, e cerca de 4.7 milhões de toneladas de produção. Ou seja, existe uma área de reserva importante para fazer crescer o negócio, gerando mais empregos e rendimentos.

Relativamente ao prazo acordado com a concessionária, para o arranque pleno das atividades, é de 18 meses, mas o Governo está engajado em tudo fazer para o encurtar para “possamos servir os jovens que estão no desemprego”, conforme disse o Vice-Primeiro-Ministro, Ministro das Finanças e do Fomento Empresarial, Olavo Correia, durante o ato.

O Governante explicou que a escolha da empresa CIMPOR, pela via de concurso público, foi uma grande aposta para a concretização deste importante projeto que vai contribuir para a promoção da dinâmica económica da ilha.

“Escolhemos um bom parceiro, a CIMPOR, uma marca forte em Cabo Verde e no mundo, que está a operar há varias décadas no mercado nacional, e que nos dá confiança de que poderemos, conjuntamente com a Câmara Municipal, levar esse projeto para frente”.

Ainda, avançou que, conforme o acordado com a empresa CIMPOR, vão ser priorizadas mão de obra cabo-verdiana qualificada, preferencialmente da ilha de Santo Antão, “que possa garantir que as condições, do ponto de vista de recursos humanos, que o projeto possa ser bem-sucedido”.

Por último, sublinhou: “estamos todos engajados e motivados para fazermos deste projeto um projeto de sucesso para Porto Novo, para a ilha de Santo Antão, mas também para Cabo Verde”.