A erradicação da pobreza extrema assume-se como uma prioridade e um desafio para o país, sendo necessário construir mecanismos mais flexíveis que respondam às demandas da realidade dos diferentes grupos/perfis da população pobre. A focalização nos mais pobres como segmentos prioritários da atenção da política de proteção social não contributiva tem sido uma aposta, principalmente com a operacionalização do Cadastro Social Único.
O Ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social fez esta afirmação ao presidir, hoje, 20 de abril, a cerimónia de abertura do Workshop Nacional do Cadastro Social Único (CSU), realizada sob o lema “A consolidação do Cadastro Social Único na gestão das medidas de proteção social”, que decorre entre 20 e 21 deste mês na cidade da Praia.
De acordo com Fernando Elísio, o referido workshop prova que o Cadastro veio para ficar, sendo, segundo diz, o mais poderoso instrumento de política social em Cabo Verde.
“O Cadastro Social Único é o instrumento que nos permite ser justos e eficazes na política social em Cabo Verde. Por isso, é fundamental analisar alguns avanços, os constrangimentos e as estratégias do processo da sua consolidação”, disse o Ministro.
A erradicação da pobreza extrema assume-se como uma prioridade e um desafio para o país, sendo necessário construir mecanismos mais flexíveis que respondam às demandas da realidade dos diferentes grupos/perfis da população pobre. A focalização nos mais pobres como segmentos prioritários da atenção da política de proteção social não contributiva tem sido uma aposta, principalmente com a operacionalização do Cadastro Social Único.
O Ministro Fernando Elísio garante que o Cadastro Social Único e a sua implementação permitiu focalizar, encontrar e ver onde é que estão estas pessoas, garantir a integração e transversalidade das medidas e impedir a duplicação das ações entre as Câmaras, o Governo e as ONG’s.
“Nós tomamos e temos estado a tomar medidas com o objetivo claro de combater as desigualdades de oportunidades, a pobreza e, ainda, permitir o aumento do rendimento dos mais vulneráveis, garantindo a essas famílias o acesso a serviços sociais de base, como a saúde, a educação, os cuidados, a eletricidade, água e habitação”, assegura o Ministro.