Notícias

“O Governo tem compromissos fortes com impactos a médio e longo prazo em cidades saudáveis” – Primeiro Ministro, Ulisses Correia e Silva

Por isso, o Governo quer acelerar a transição energética, reduzir as emissões em 38% até 2030 e assegurar a neutralidade carbónica em 2050; até 2026, garantir a cobertura de eletricidade em 100% a nível nacional, reduzir a fatura energética em 25% e combater a poluição pelo mau uso do plástico.

O Primeiro Ministro disse hoje na cidade do Mindelo, que o Executivo tem compromissos fortes com impactos a médio e longo prazo em cidades saudáveis, na abertura da cerimónia de apresentação do I Plano Estratégico das Cidades Saudáveis de Cabo Verde que decorreu na Câmara de Comércio de Barlavento.

Por isso, o Governo quer acelerar a transição energética, reduzir as emissões em 38% até 2030 e assegurar a neutralidade carbónica em 2050; até 2026, garantir a cobertura de eletricidade em 100% a nível nacional, reduzir a fatura energética em 25% e combater a poluição pelo mau uso do plástico.

“Queremos também aumentar o consumo médio per capita de água para 90 litros por dia, até 2026 e passar a taxa de cobertura de acesso de água por rede pública, dos atuais 85,5% para 100% das famílias até 2026”, referiu.

Segundo Ulisses Correia e Silva essas metas serão atingidas através de investimento público, investimentos privados, parcerias público-privadas. “Atingiremos essas metas com sustentabilidade através da melhoria da eficiência energética e hídrica, da educação cívica e ambiental. Por isso é importante uma fina sintonia de objetivos e de ação entre o Governo, os Municípios, as Empresas, os Cidadãos e as famílias”, disse.

Mais importante ainda, diz o Primeiro Ministro, “é preciso intencionalidade estratégica, induzir nos cidadãos o sentido do tempo e da confiança”, ou seja, “transmitir a ideia de que o imediatismo, o viver cada dia atrás do outro sem olhar para frente, não produz transformações e tende a piorar a realidade da vida presente”.

“A educação e a comunicação cívica e ambiental são determinantes para mudar percepções e comportamentos”, acrescentou.

O Plano Estratégico das Cidades Saudáveis vem em bom momento. “É um instrumento orientador e de acção para que de forma estruturada e planeada possamos – Governo, Câmaras Municipais, Organizações da Sociedade Civil e Cidadãos – atingir os propósitos da saúde e do bem-estar para todos, sem deixar ninguém para trás”.

Ainda de acordo com o Chefe do Executivo, este é um bom documento, pois “tem visão, tem ambição e um horizonte temporal de médio e longo prazo e penso que é importante seja transformado em ação consistente, perseverante e com resultados para benefício dos cidadãos”. Por isso, “é preciso fazer um bom casamento entre cidades saudáveis e cidades inteligentes”.

Cidades saudáveis para uma vida saudável e promotora do bem-estar das pessoas, é importante para o desenvolvimento sustentável que queremos para o nosso país.

“Cidades saudáveis, competitivos e inteligentes é o que todos nós queremos”, rematou, dizendo ainda que ”a transformação digital é um potente acelerador para a melhoria da qualidade dos serviços prestados aos cidadãos, para uma melhor gestão dos seus consumos, para a criação de oportunidades de empreendedorismo e para o aumento do potencial económico das cidades”.

“Encaremos as cidades saudáveis como um desígnio para o qual vale a pena lutar, pelas gerações atuais e futuras”, concluiu o Primeiro Ministro.