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Cabo Verde no segundo lugar do índice de mortalidade materna e terceiro dos países da CPLP com maior índice de cobertura universal de saúde

A conclusão é do relatório sobre o estado da População Mundial, publicado hoje, 19 de abril, pelo Fundo das Nações Unidas para População (FNUAP), que enfatiza a importância da saúde reprodutiva, sociedades prósperas e inclusivas.

A conclusão é do relatório sobre o estado da População Mundial, publicado hoje, 19 de abril, pelo Fundo das Nações Unidas para População (FNUAP), que enfatiza a importância da saúde reprodutiva, sociedades prósperas e inclusivas.

O documento destaca alguns indicadores de saúde nomeadamente o índice de Cobertura Universal de Saúde, em que Cabo Verde é o terceiro colocado com 69% da taxa de acesso universal de saúde, no conjunto dos países da CPLP (Comunidade dos Países Língua Portuguesa), precedido de Portugal com 84% e do Brasil com 75%, que ocupa o segundo lugar.

A mortalidade materna, também, encontra-se entre os indicadores da saúde analisados, onde, entre os países de língua portuguesa, Cabo Verde ocupa o segundo lugar, com 42 óbitos por cada 100.000 nascidos vivos, precedido apenas por Portugal que apresenta 12 óbitos.

De acordo com o relatório, a Guiné-Bissau tem mais mortes, 725 para cada 100 mil nascidos vivos. Seguem-se Angola, com 222 e Timor-Leste, registando 204 óbitos. Em Moçambique, as mortes de mães chegam a 127 para cada 100 mil nascidos vivos, São Tomé e Príncipe 146 e Brasil 72.

Este estudo destaca ainda a ação de governos tentando influenciar taxas de fertilidade devido a preocupações com a demografia. O documento defende que a alta ou declínio populacional forçado não resolverá os desafios económicos e ambientais globais. A melhor maneira de gerenciar a mudança demográfica é promover a igualdade de género em todo o mundo.

De acordo como o relatório, o “mundo com 8 bilhões oferece infinitas possibilidades” salienta o caso de Defesa de Direitos e Escolhas que foca na saúde reprodutiva, descrevendo como construir sociedades prósperas e inclusivas, independentemente do tamanho da população.