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“Cabo Verde está entre os países insulares africanos que mais avançaram na conceção da economia azul”- Biólogo José Guerreiro

O  IMar - Instituto do Mar I.P. foi palco, nesta quarta-feira,12 de abril, da apresentação do estado da arte da governança, ordenamento do espaço marítimo e economia azul em África, do Atlântico ao Índico: Caso de estudo dos SIDS e de Angola à Tanzânia resultante do Estudo feito pelo Biólogo José Guerreiro no quadro do projeto PADDLE (Planning in a liquid world with tropical stakes).

O  IMar – Instituto do Mar I.P. foi palco, nesta quarta-feira,12 de abril, da apresentação do estado da arte da governança, ordenamento do espaço marítimo e economia azul em África, do Atlântico ao Índico: Caso de estudo dos SIDS e de Angola à Tanzânia resultante do Estudo feito pelo Biólogo José Guerreiro no quadro do projeto PADDLE (Planning in a liquid world with tropical stakes).

Guerreiro começou a apresentar cronologicamente a evolução da política marítima a nível da União Europeia e espaços marítimos africanos composto por 38 Estados, incluindo Cabo Verde, Santo Tomé e Príncipe, Maurícias, Sheychelles e Madagáscar.

Em 2009, segundo os seus estudos, a União Africana começou a tomar partido sobre as políticas para o sector do mar, desenvolvendo estratégias integradas de atuação. 2012 marca o momento em que a Economia Azul ganha centro nos debates das políticas do mar projetando a sustentabilidade e futuro dos nossos mares, o que é apontado pelo biólogo como o início de uma “nova governança no sector do mar”.

Cabo Verde posiciona-se como um dos países africanos que que mais avançaram na conceção da Economia Azul tendo desenvolvido várias estratégias e áreas prioritárias de intervenção, entre elas destacam-se a pesca e aquacultura, bem como estratégia nacional para o mar, já em curso, assim como o ordenamento do espaço marítimo, não obstante os desafios no sector dos transportes marítimos.