Calos Santos lembrou que, desde 1993, o Governo de então sabiamente soube criar um regime especial para determinadas áreas que reúnem especiais condições para o desenvolvimento de projetos. “Ou seja, já nessa altura, os governantes tiveram a preocupação de determinar e de reservar determinadas áreas que reúnem especiais condições para o desenvolvimento de projetos viradas para o interesse turísticos.
A cidade de Assomada acolheu, nesta segunda-feira, 20 de março, um Workshop sobre a promoção e marketing das Zonas de Desenvolvimento Turístico Integrados (ZDTI) e dos seus planos de ordenamento turístico. O evento foi presidido pelo Ministro Carlos Santos e contou com a presença da Presidente da Câmara Municipal de Santa Catarina, Jassira Monteiro, e instituições parceiras ligadas ao desenvolvimento do setor do turismo.
Enquadrada na política de promoção do turismo em Cabo Verde e um dos principais desafios do Ministério do Turismo e Transportes, para alcançar uma maior e melhor divulgação do arquipélago cabo-verdiano pelo mundo fora, o Workshop analisou de forma articulada com todas as instituições parceiras e entidades gestoras das ZTE, três importantes questões, nomeadamente os estudos realizados que norteiam a promoção turística, o Programa Operacional do Turismo (POT) aprovado nas ZDTI da Ilha de Santiago, o POT de Alto Mira e POT Rincão e ações estratégicas de Promoção e Marketing das ZDTI e dos seus Planos de Ordenamento Turístico.
O Ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos, destacou, na sua intervenção de abertura, a importância da realização deste Workshop e sublinhou que os Planos de Ordenamento Turístico são um instrumento importante para a promoção, planeamento e desenvolvimento das chamadas zonas de interesse turísticos.
Calos Santos lembrou que, desde 1993, o Governo de então sabiamente soube criar um regime especial para determinadas áreas que reúnem especiais condições para o desenvolvimento de projetos. “Ou seja, já nessa altura, os governantes tiveram a preocupação de determinar e de reservar determinadas áreas que reúnem especiais condições para o desenvolvimento de projetos viradas para o interesse turísticos.
E desde essa altura, nalgumas ilhas houve um crescimento fenomenal como é o caso das ilhas da Boa Vista e do Sal, mas outras ilhas ficaram para trás ao nível de desenvolvimento do turismo”, sublinhou.
O Ministro asseverou ainda que nessa altura já se previa a criação de instrumentos de planificação que é aquilo que o Ministério do Turismo e Transportes está a apresentar nesse Workshop para, no caso de Rincão e outras situações, a financiar, por forma a que cada ZDTI tenha o seu instrumento de planificação.
“Mas queremos dar um passo maior que é de começar a fazer também o marketing e uma publicitação desses espaços porque estamos a tirar ilações daquilo que foi o percurso dos últimos 30 anos e que nem sempre conseguimos fazer um planeamento integrado, inteligente dessas zonas e temos que dar o braço a torcer e dizer que se cometeu alguns erros nalguns ZDTI no país”, disse Carlos Santos.
Por isso, é preciso ver “se começamos a corrigir esses eventuais erros que poderíamos vir a cometer, caso não tivermos um planeamento”.
Segundo Carlos Santos, o caso de Santiago também veio numa boa altura porque é o momento em que o Ministério do Turismo e Transportes está a implementar o Programa Operacional do Turismo – que também tem a sigla POT- um importante programa que tem em vista a diversificação da oferta turística.
O Ministro afirmou também que o Governo quer trazer os nossos emigrantes e atrair os empresários locais para dinamizar estas ZDTI de Santiago onde não tiveram a procura.
