Esta importante missão do Banco Africano de Desenvolvimento fez uma visita de um dia à ilha do Fogo, entre outros, com o objetivo de constatar no terreno, a realidade da Economia Verde na ilha. Isto, tomando pulso tanto dos desafios, como das grandes potencialidades do setor agrícola e conexos, da ilha do Vulcão.
Esta importante missão do Banco Africano de Desenvolvimento fez uma visita de um dia à ilha do Fogo, entre outros, com o objetivo de constatar no terreno, a realidade da Economia Verde na ilha. Isto, tomando pulso tanto dos desafios, como das grandes potencialidades do setor agrícola e conexos, da ilha do Vulcão.
A missão do BAD a Cabo Verde (visita de uma semana) enquadra-se nas deslocações anuais dos Administradores do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD)- African Development Bank Group, aos Países Africanos – é composta por sete Administradores que representam cerca de 25 países.
O grupo é liderado pelo Decano dos Diretores Executivos do Conselho de Diretores “Board” do African Development Bank Group- Banco Africano de Desenvolvimento, Ahmed ZAYED.
Cumprindo com as últimas horas da visita da Missão do BAD à ilha do Fogo, a comitiva visitou (na manhã desta quinta-feira) a estruturas conexas à Economia Verde, nomeadamente o Projeto de Otimização da Rede de Abastecimento de Água de Sistema de São Filipe. Circuito Adutor e Distribuidor de Água para Agricultura na Zona Sul.
A missão do BAD ao Fogo ainda visitou a Firma SuiFogo – um projeto focado em produtos derivados de suíno e derivados de leite. De frisar que a deslocação do BAD ao Fogo teve como agenda prioritária, tomar pulso da dinâmica da Economia Verde na ilha.
Sublinhar que os compromissos do Grupo do Banco de Desenvolvimento Africano em Cabo Verde atingiram o montante 619 milhões de Euros. Há, atualmente, quatro projetos em execução em Cabo Verde (financiados pelo BAD), num pacote que representa cerca de 70 milhões de euros.
A intervenção do BAD em Cabo Verde abrangeu (ao longo dos cerca de 46 anos desta parceria) as mais diversas áreas, desde: Agricultura e Desenvolvimento Rural, Infraestruturas e Transporte, Comunicação, Água e Saneamento, Energia, Indústria, Desenvolvimento Social, Educação, Saúde, Luta Contra Pobreza e Microcréditos, Ajudas Orçamentais, entre vários outros que colocam o BAD num estatuto de parceiro Verdadeiramente Estratégico de Cabo Verde.
A Secretária de Estado do Fomento Empresarial, Adalgisa Vaz, acompanhou a delegação nesta viagem de um dia ao Fogo.
A delegação do BAD visitou o Parque Tecnológico, um dos importantes projetos que Cabo Verde edifica com o suporte desta instituição financeira internacional, orçado no montante de 31.5 milhões de Euros.
O Parque Tecnológico é um dos projetos disruptivos em implementação por este Governo. Trata-se de um dos importantes pilares do fomento da Economia Digital, setor que o Governo quer elevar para uma contribuição à volta dos 25% do PIB de Cabo Verde. Esta estratégia implica um sério investimento, tanto na infraestrutura, como na qualificação dos Recursos Humanos, especialmente dos jovens cabo-verdianos.
A parceria de Cabo Verde com o Banco Africano de Desenvolvimento já leva cerca de 46 anos, nos mais diversos setores e com impactos reais no país – o envelope é de cerca de 620 milhões de euros. Há, atualmente, quatro projetos em execução em Cabo Verde (financiados pelo BAD), num pacote que representa cerca de 70 milhões de euros. O Parque Tecnológico é efetivamente um dos projetos em execução.
A visita ao Projeto Parque Tecnológico foi liderada pelo Secretário de Estado da Economia Digital, Pedro Lopes.
A delegação do BAD, que se encontra em Cabo Verde para uma missão de trabalho, visitou à Caboeólica, sendo que o nosso arquipélago quer esta instituição como um parceiro ao nível da agenda de transição energética.
Neste setor, o país conta com o BAD não somente na componente pública, mas também na componente privada. Como é o caso da Caboeólica, uma empresa que conta com o financiamento do BAD e pretende contar com um novo financiamento para expansão.
Cabo Verde tem como visão estratégica, acelerar a transição energética em linha com a meta de atingir 30% de produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis até 2025, ultrapassar os 50% em 2030.
O Governo quer implementar a política energética focada na redução da dependência da importação de combustíveis fosseis e redução da fatura energética e assegurar o acesso universal a uma energia fiável, sustentável, moderna e a preço acessível, assim como implementar políticas e medidas e investir na aceleração da eficiência energética para reduzir o índice da intensidade energética em 10%, até 2026, entre outras medidas.