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“São Nicolau também desempenha um lugar especial do Carnaval em Cabo Verde”, Ministro Abraão Vicente 

O secretismo à volta da conceção dos carros alegóricos, aliado à muita mística e uma grande envolvência da população de São Nicolau residente e da diáspora, continua a colocar Ribeira Brava e a ilha de São Nicolau num lugar de destaque quanto ao Carnaval. 

O secretismo à volta da conceção dos carros alegóricos, aliado à muita mística e uma grande envolvência da população de São Nicolau residente e da diáspora, continua a colocar Ribeira Brava e a ilha de São Nicolau num lugar de destaque quanto ao Carnaval.

Desde os trabalhos de preparação, os trabalhos nos estaleiros, os ensaios, a tradição, nunca abandonada, de acolher as figuras de destaque no aeroporto com batucada e muita festa, até ao dia em que os carros alegóricos e as centenas de pessoas adentram, pelas ruelas de Ribeira Brava, com fim último no Terreiro, São Nicolau continua a reservar a sua mística atrativa do Carnaval.

Na retoma da “Festa do Rei Momo”, depois do lockdown e do impacto da Covid-19 no mundo, que afetou, principalmente, o setor cultural e as manifestações culturais que pressupõe aglomeração, a população, os grupos e os foliões estão expetantes quanto aos dias do desfile.

“Acredito que vamos ter uma surpresa muito agradável dado a qualidade dos andores e do trabalho dos estaleiros que vi até agora, muito positivo mesmo”, afirmou o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, já em São Nicolau, onde acompanha o pulsar final dos preparativos deste grande evento, bem como os desfiles de Carnaval.

“Faço uma apreciação muito positiva desta retoma do Carnaval. Há um empenho e uma perspetiva, em termos técnicos, com muito mais qualidade dos outros anos”, avançou.

Os fazedores de Carnaval estão a todo o vapor, e a trabalhar em várias frentes para que sábado o desfile aconteça em grande. A capacitação feita aos artesãos foi uma das formas encontradas pela edilidade local para que os que confecionam os carros alegóricos o façam, ainda, com maior qualidade.

“A formação continua terá impacto, obviamente no resultado final, mas o que estou a sentir é que há um ambiente de espera e o meu desafio é praticamente o que tenho lançado todos os anos, que o Carnaval não pare logo a seguir”, sugeriu o governante, para quem é preciso uma manutenção por parte dos grupos aos estaleiros, colocar o Carnaval como uma instituição que possa trabalhar junto das comunidades e possa também empoderar o projeto dos grupos.

No final, o mesmo voltou a apelar maior engajamento das empresas para com o Carnaval e os grupos.