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Cabo Verde está a implementar cerca de 85 % das recomendações dos experts da OMS no contexto da eliminação do paludismo

No âmbito da abertura da formação dos profissionais de saúde na vigilância do paludismo no contexto da sua eliminação, num evento realizado esta terça-feira, de manhã, na Cidade Velha, o coordenador do Programa de Luta contra o Paludismo, Antonio Moreira, disse que Cabo Verde está a implementar, até o momento, em cerca de 85%, as recomendações dos experts da OMS - Organização Mundial de Saúde, feitas ao país, no domínio da eliminação do paludismo.

No âmbito da abertura da formação dos profissionais de saúde na vigilância do paludismo no contexto da sua eliminação, num evento realizado esta terça-feira, de manhã, na Cidade Velha, o coordenador do Programa de Luta contra o Paludismo, António Moreira, disse que Cabo Verde está a implementar, até o momento, em cerca de 85%, as recomendações dos experts da OMS – Organização Mundial de Saúde, feitas ao país, no domínio da eliminação do paludismo.

“Estamos a seguir os levantamentos feitos e, neste momento, cerca de 85 % dos levantamentos estão a ser implementados. No ano passado, fizemos a formação dos experts na área de laboratório, trabalhamos os manuais padronizados, o manual de diagnóstico, o manual de controle e qualidade, e o guia de gestão de casos”, salientou.

Segundo António Moreira, para além dos documentos elaborados e validados, Cabo Verde tem cumprido com a realização de uma série de formações descentralizadas por regiões, incluindo para privados que, segundo disse, são importantes no diagnóstico de casos.

Apontou ainda a realização de formação no domínio diagnóstico e controlo de qualidade do paludismo a nível nacional, formação do pessoal de saúde da região norte, no total de 28 participantes, avançando, por outro lado que, neste momento, as equipas dos experts estão a fazer a supervisão das recomendações deixadas.

Com estas ações de socialização dos documentos e de formação dos atores principais da vigilância epidemiológica no País, sobre o conceito de vigilância do paludismo e os respetivos POP, Cabo Verde está a dar mais um passo importante rumo a certificação de pais livre de transmissão autóctone de paludismo.

Cabo Verde não tem registado casos locais há mais de cinco anos, mas sim casos importados, sendo que, em 2021, foi contabilizado um total de 27 casos, em 2022, 22 casos e neste ano já contabilizamos quatro casos.

A vigilância é a base das atividades operacionais de luta contra o paludismo, independentemente do nível de transmissão da doença. Neste contexto, com o objetivo de socializar com os principais atores da vigilância epidemiológica no país (profissionais de saúde), sobre o conceito de Vigilância do Paludismo e os respetivos POPs, que a Direção Nacional de Saúde, através do Programa Nacional de Luta contra o Paludismo, em parceria a OMS está a realizar estas ações de capacitação.

Esta atividade que decore, entre hoje e amanhã, na Ribeira Grande de Santiago, vai beneficiar cerca de 18 profissionais entre enfermeiros, médicos, delegados de saúde, estatísticos, entre outros profissionais de cinco municípios de Santiago e da ilha do Maio.