“Esta obra é absolutamente incontornável dentro daquilo que é a literatura cabo-verdiana” – Abraão Vicente

Manuel Lopes é um dos poetas mais sonantes da história da literatura cabo-verdiana. Este poeta, ensaísta e pintor é dono de três obras de ficção cabo-verdiana. Obras estas indispensáveis para a nossa literatura e de leitura obrigatória, escritas antes de 1960.

Enquadrado dentro dos clássicos da literatura cabo-verdiana, o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, através do Instituto da Biblioteca Nacional de Cabo Verde (BNCV), editou, pela terceira vez, a obra “Chuva Braba” de Manuel Lopes, a um preço acessível para que os estudantes possam ter em casa.

“Chuva Braba” é um dos livros da literatura clássica cabo-verdiana que faz parte da lista dos livros do Plano Nacional de Leitura (PNL) e, por conseguinte, de leitura obrigatória.

A BNCV vem realizando reedições de livros que não estão mais disponíveis no mercado, mas por ser de leitura obrigatória, o mercado necessita de os ter disponível.

Na apresentação da reedição da obra, o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, afirmou que é fundamental incentivar o respeito pelos Direitos de Autor e fazer com que as escolas não promovam as fotocópias dos livros. Para além disso, é preciso que os alunos tenham a ideia de que é essencial para a sua própria formação a leitura integral dos livros e a posse dos mesmos de modo a terem uma pequena biblioteca pessoal também.

“Esta obra é absolutamente incontornável dentro daquilo que é a literatura cabo-verdiana”, afirmou o governante.

“Chuva Braba”, de 1956, “O Galo Cantou na Baía”, de 1957 e “Os Flagelados do Vento Leste”, de 1959.

Esta terceira edição sob a chancela do Instituto da Biblioteca Nacional de Cabo Verde acontece numa colaboração entre o MCIC/BNCV e a Imprensa Nacional de Cabo Verde.