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DNS congratula-se com os ganhos alcançados pelo país em termos de prevalência de parasitas intestinais e DDCI

Segundo avançou, as políticas de melhoria de acesso à água potável, a melhores condições de habitação, de higiene e de saneamento para além das campanhas de sensibilização e de desparasitação em massa nas escolas tem contribuído para a melhoria da situação nacional em relação a estas parasitas.

Ao presidir o evento de apresentação dos resultados do Inquérito sobre a Prevalência das Parasitoses Intestinais e Distúrbios Devido a Carência de Iodo, nesta manhã, o Diretor Nacional da Saúde, Jorge Noel Barreto, considerou que estes resultados são bastante positivos e são frutos de políticas e estratégias que o país tem adotado ao longo dos anos.

Segundo avançou, as políticas de melhoria de acesso à água potável, a melhores condições de habitação, de higiene e de saneamento para além das campanhas de sensibilização e de desparasitação em massa nas escolas tem contribuído para a melhoria da situação nacional em relação a estas parasitas.

Garantiu que o Ministério da Saúde tem feito sistematicamente o acompanhamento da situação nacional para conhecer o perfil epidemiológico e que este inquérito é uma das formas de seguimento, recomendando ser necessário que se aposte na prevenção através dos hábitos de higiene correta das mãos e cuidados com os alimentos e água para o consumo.

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), que esteve representado pela ponto focal para a Promoção da Saúde, Edith Pereira, as infeções por helmintos, um dos sujeitos do estudo, estão entre as infeções mais comuns a nível mundial e afetam as comunidades mais carenciadas e cerca de um milhão de crianças em todo mundo, necessitaram de um tratamento preventivo para HTS em 2021 e a taxa global de cobertura foi de 56%.

A OMS vem trabalhando com Cabo Verde em estreita colaboração com a UNICEF para por fim as doenças negligenciadas através de tratamento em massa com campanhas anuais de desparasitação beneficiando uma média 80 mil crianças e com uma taxa de cobertura acima do 90%. Segundo Edith Pereira, a OMS apoiou o país neste inquérito através de assistência técnica e financeira para atualização destes dados, para se produzir novas evidências e medir o impacto das intervenções bem como traçar novas metas.

O inquérito sobre a Prevalência das Parasitoses Intestinais e Distúrbios Devido a Carência de Iodo foi realizado entre os meses de novembro e dezembro de 2021, de âmbito nacional abarcando uma amostra 3.332 crianças dos 4 aos 12 anos dos jardins infantis e do Ensino Básico Obrigatório do País.