O protocolo ora rubricado com o Banco Comercial de Atlântico (BCA), Caixa Económica de Cabo Verde CECV), Banco Interatlântico (BI), International Investment Bank, SA (IIB) e Banco Cabo-verdiano de Negócios (BCN), enquadra-se no Programa de Bonificação para a Microprodução de Energias Renováveis no país.
O Governo assinou, terça-feira, 29 de novembro, na Praia, um Protocolo de Cooperação com vários bancos em Cabo Verde, visando a operacionalização do processo de atribuição da bonificação de taxas de Juro para a microprodução de eletricidade no uso de energias renováveis.
O protocolo ora rubricado com o Banco Comercial de Atlântico (BCA), Caixa Económica de Cabo Verde CECV), Banco Interatlântico (BI), International Investment Bank, SA (IIB) e Banco Cabo-verdiano de Negócios (BCN), enquadra-se no Programa de Bonificação para a Microprodução de Energias Renováveis no país.
A operacionalização deste Programa de Bonificação para a Microprodução de Energias Renováveis visa sobretudo promover o incentivo do Estado à bonificação de juros aos créditos das famílias e das micro e pequenas empresas que se enquadram nos escalões de baixa tensão de consumo. Tudo isto por forma a facilitar os investimentos e o acesso ao crédito bancário para aquisição de sistemas de auto produção ao nível de regime de microprodução de energias renováveis, um dos objetivos fundamentais para o sector e para o País.
Após a assinatura deste protocolo, o Ministro da Indústria, Comércio e Energia, Alexandre Monteiro, usou da palavra para referir que em Cabo Verde já há um ecossistema favorável para a microprodução com disponibilidade de acesso à rede às empresas e mão-de-obra qualificada na microprodução.
Alexandre Monteiro adiantou ainda que, com os projetos já licenciados “brevemente alcançaremos cerca de 13 MW de auto produção e microprodução para o autoconsumo,” tendo destacado a microprodução como uma importante alternativa para se fazer face as sucessivas crises energéticas que tem impactado no aumento dos preços dos produtos energéticos no país.
“A transição energética é muito mais do que produção renovável e aquisição de tecnologias para produzir energias. A transição energética é uma transformação profunda para Cabo Verde e é mais do que uma questão ambiental. Proporciona ao país muitas oportunidades, tanto para o consumidor que pode investir na redução da própria fatura energética, com opções tecnológicas mais amigas do ambiente, mas também oportunidades para a criação de novos empregos qualificados” frisou o Ministro.
De referir que Cabo Verde tem a ambição de chegar até 2030 com mais 50% de eletricidade produzida a partir de fontes renováveis e cerca de 100% em 2040.
A assinatura deste protocolo foi copresidida pelo Vice-Primeiro Ministro e Ministro das Finanças, Olavo Correia.