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Ministro do Mar exorta para a necessidade de reforço de parcerias para implementação do novo quadro de programação do País

O combate à fome e à pobreza, a busca pela segurança alimentar e o acesso de todas as famílias, em todos os momentos, aos alimentos necessários para uma vida saudável, tem estado nas preocupações centrais do Governo de Cabo Verde.

O combate à fome e à pobreza, a busca pela segurança alimentar e o acesso de todas as famílias, em todos os momentos, aos alimentos necessários para uma vida saudável, tem estado nas preocupações centrais do Governo de Cabo Verde.

E neste desiderato conta com a excelente parceria da Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO), reforçada hoje, com o workshop para formulação do novo quadro de programação do país, horizonte 2023 – 2027, um instrumento de planeamento e programação da FAO, dirigido conjuntamente com Cabo Verde, que assegura o reforço, a resiliência, e a sustentabilidade dos principais recursos de desenvolvimento alinhados as prioridades do país.

Prioridades bem espelhadas no Orçamento do Estado proposto pelo Governo de Cabo Verde para 2023. Um instrumento, que relembrou o Ministro do Mar, “dará continuidade às medidas de recuperação económica do país, mas que, fundamentalmente, priorizará o desenvolvimento social e o rendimento das famílias e promoverá a confiança e a resiliência. Com isso estamos a falar de uma grande prioridade: a proteção das famílias e a segurança alimentar e nutricional”.

O governante, que discursava durante o cerimónia de abertura do workshop do novo quadro CCP, exortou às diferentes instituições, associações e ONG’s presentes no workshop, a debruçarem vivamente sobre as necessidades de reforços de parcerias com um foco especial no financiamento com vista desenvolvimento de uma cadeia de valores para diferentes espécies, falando do setor da pesca, sobretudo as com maiores potencialidades, a agregação de valor aos produtos de pesca, aumentando o seu valor comercial e consequente aumento do rendimento dos pescadores armadores em estreita articulação com as comunidades.

Valorizar as comunidades, os pescadores, as peixeiras, valorizar quem conhece o mar, formando-os e dando as ferramentas necessárias para promover, não só a preservação do nosso ecossistema, mas para garantir a durabilidade do fornecimento desse ecossistema, dos necessários alimentos e instrumentos de subsistência das famílias.

“Portanto, é fundamental passarmos de planificação para implementação e a implementação só ocorre se tivermos acesso a mais recursos e em num contexto que nos pede serenidade, maturidade, capacidade de implementar com o máximo rigor os projetos”, vincou o titular da pasta do mar colocando o Ministério do Mar à disposição para o que for necessário para a implementação do novo CPP.