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Primeiro Ministro inaugura a Primeira fase Requalificação e Expansão da Cadeia Regional do Fogo

Para Ulisses Correia e Silva, esta obra significa “um avanço importante”, em nome da segurança, mas também da dignidade dos detidos. “Melhoramos as condições de funcionalidade dos agentes prisionais. A partir de agora vai haver mais dignidade daqueles que visitam os seus familiares e amigos, daqueles que exercem a profissão de Advogado e de toda a Comunidade”.

O Primeiro Ministro e Chefe do Governo inaugurou na manhã de hoje, 17, a implementação das obras da primeira fase da requalificação e expansão da Cadeia Regional do Fogo que, a partir de agora passa a dispor de uma capacidade para 150 reclusos, com novidade de passar a ter uma ala feminina.

Para Ulisses Correia e Silva, esta obra significa “um avanço importante”, em nome da segurança, mas também da dignidade dos detidos. “Melhoramos as condições de funcionalidade dos agentes prisionais. A partir de agora vai haver mais dignidade daqueles que visitam os seus familiares e amigos, daqueles que exercem a profissão de Advogado e de toda a Comunidade”.

Para o Chefe do Executivo, enquanto vivemos em sociedade, temos sempre “situações de crimes, privação de liberdade”. Por isso, temos de dar respostas cada vez mais eficientes e eficazes para esses fenómenos. Mas, ao mesmo tempo, temos de ter capacidade de recuperar o Homem. “Aqueles que por situações de vida vieram parar ás prisões, recuperá-lo enquanto ser humano, e enquanto estiver detido ter condições de dignidade e humanidade”.

“Este investimento tem este retorno. Temos de criar as condições para que durante o período da detenção os reclusos possam ter acesso a formação, ao trabalho digno, nas condições que se realizam nas prisões, à qualificação, à capacitação e á preparação para o retorno à vida familiar, à vida social, à vida económica”, adiantou, acrescentando que “todo o trabalho de ressocialização é importante”, para se “evitar a reincidência”.

“As pessoas não podem ser julgadas e penalizadas várias vezes na vida. Se cometem um crime têm de pagar, mas temos de criar as condições na sociedade para que elas possam retornar e possam ficar livres de fenómenos que os possam conduzir novamente á prisão”, sublinhou Ulisses Correia e Silva.

Na sua intervenção, o Primeiro Ministro deixou igualmente palavras de apresso aos Agentes prisionais. “Esta profissão é exigente e difícil e ás vezes, até mal compreendida”, Segundo disse, o Governo tem estado a trabalhar no sentido de criar melhores condições de motivação, de equipamentos, de meios, e até mesmo em relação à carreira e ás questões remuneratórias”.