Notícias

35 escolas e associações beneficiadas no âmbito do programa Bolsa de Acesso à Cultura receberam instrumentos musicais e materiais de expressão plástica num investimento de mais de 500 contos

35 escolas e associações da ilha de Santiago, beneficiadas do programa Bolsa de Acesso à Cultura (BA-Cultura), estão, agora, munidos de mais condições para darem continuidade às aulas de ensino pela arte nas suas comunidades.

35 escolas e associações da ilha de Santiago, beneficiadas do programa Bolsa de Acesso à Cultura (BA-Cultura), estão, agora, munidos de mais condições para darem continuidade às aulas de ensino pela arte nas suas comunidades.

Num ato presidido pelo Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, durante esta quinta-feira, 14 de julho, foram entregues 26 cavaquinhos, 130 flautas, 2 colunas, 10 microfones, 2 lapelas e ainda kits com tintas, guaches, pincéis, lápis de cor e marcadores.

Um investimento do Governo de Cabo Verde, através do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas que representa mais de 500 contos. Tudo para que as escolas tenham materiais suficientes para colmatarem possíveis deficiências para o desenvolvimento dos trabalhos com as crianças, adolescentes bolseiros deste programa que iniciou em 207.

Para o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, é muito emocionante falar do programa BA-Cultura, em todos os momentos. Ver o seu início, as escolas que se candidataram desde a primeira hora e as que se juntaram depois, os talentos descobertos ao longo destes anos com o simples facto de na comunidade muitas crianças, adolescentes e jovens poderem ter acesso, gratuito, a aulas de ensino pela arte, através da bolsa BA-Cultura.

“A disponibilidade dos professores em ensinar estar crianças não é mensurável. Este é um programa para todos e tem tido um enorme impacto em Cabo Verde, em cada uma das comunidades onde as escolas estão inseridas”.

O Governo, através do MCIC, iniciou, em 2018 a aquisição e distribuição de instrumentos musicais e materiais de expressão plástica às escolas BA-Cultura, garantindo, ainda, maior sustentabilidade e previsibilidade de materiais para que os bolseiros possam aprender mais melhor.

“Este é um programa da comunidade e para a comunidade, de professores e de alunos. O investimento que temos estado a fazer é o mínimo para o nível do resultado que pode e está a alcançar”, afirmou, ainda, o MCIC, Abraão Vicente.

O momento contou, ainda, com a presença de uma ex-bolseira BA-Cultura, Sónia Sousa, que lançou o seu primeiro trabalho musical, recentemente. “Para mim este é um dos melhores programas já lançados em Cabo Verde porque a arte leva-nos para onde não imaginamos e abre a nossa mente. Fui aluna bolseira deste programa quando frequentava a Escala Maior, de Eugénio Lima, e posso dizer que me ajudou muito. Ser bolseira BA-Cultura ajudou-me muito na minha caminhada”, testemunhou a artista Sónia Sousa.

O programa BA-Cultura conta, neste momento, com mais de 3500 alunos bolseiros e 83 escolas beneficiadas, de Santo Antão à Brava. Só na ilha de Santiago tem 52 escolas beneficiadas e 1841 alunos bolseiros.