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Alta Autoridade para Imigração eleva o nível de representação institucional no domínio das relações do Estado com as comunidades imigradas em Cabo Verde – Ulisses Correia e Silva

O Primeiro-ministro conferiu posse, esta terça-feira, 4 de agosto, à Presidente da Alta Autoridade para a Imigração, Carmem Liliana Barros Furtado, tendo afirmado tratar-se de um "elevar de patamar, porque como Instituto tem autonomia administrativa, financeira e patrimonial, e é um relevante instrumento de governação muito mais forte".

O Primeiro-ministro conferiu posse, esta terça-feira, 4 de agosto, à Presidente da Alta Autoridade para a Imigração, Carmem Liliana Barros Furtado, tendo afirmado tratar-se de um “elevar de patamar, porque como Instituto tem autonomia administrativa, financeira e patrimonial, e é um relevante instrumento de governação muito mais forte”.

“Da Direção Geral de Imigração à Alta Autoridade para Imigração, é uma transição tranquila e que eleva o nível de representação institucional no domínio das relações do Estado com as comunidades imigradas em Cabo Verde”, constatou o primeiro-ministro, para quem, está a cumprir assim um dos pontos importantes do programa de governação sobre a política de inclusão social e cidadania, “integrando melhor os imigrantes que vivem e trabalham em Cabo Verde e as suas famílias”.

“Queremos que se sintam bem integrados e cabo-verdianos também”, reafirmou.

De acordo com Ulisses Correia e Silva, a Alta Autoridade para Imigração foi criada com o objetivo de reforçar a ação governativa, a integração e coordenação das políticas e medidas no domínio da imigração. Assim como foi criado o Conselho Nacional da Imigração que tem na sua composição, representantes de serviços das áreas de Estrangeiros e Fronteiras, Trabalho, Emprego e Formação Profissional, Educação, Saúde, Registos Notariados e Identificação, Casa do Cidadão, ANMCV, Plataforma das ONG, representantes das Comunidades Imigradas, das Centrais Sindicais e das Câmaras de Comércio, numa perspetiva de facilitar a coordenação e a articulação das políticas e da prestação de serviços aos imigrantes.

“Vamos ter num único órgão, várias representações, respondendo desta forma uma das maiores dificuldades desta política é que a coordenação e articulação”, disse.

Em relação às Unidades Locais para Imigração, avançou ainda que vão permitir desconcentrar a prestação de serviços aos imigrantes nos municípios onde tem significativa presença de representações de comunidades imigradas.