De referir que este Plano toma como referência fundamental os objetivos do desenvolvimento sustentável, e que cada um dos seus eixos estão direcionados para o desenvolvimento de ações que vão de encontro a esse horizonte 2030, com especial realce para o objetivo 4, que se refere a uma educação de qualidade.
A ministra da Educação, Maritza Rosabal presidiu hoje, 25 de junho, o debate estratégico digital sob a temática “Educação e Formação Profissional de Excelência no Horizonte 2030” que decorre até amanhã, 26 de junho, no âmbito dos preparativos para a realização do Fórum Cabo Verde: Ambição 2030.
Na sua intervenção, a governante afirmou que esta é uma ótima oportunidade para se refletir sobre os ganhos e os desafios, em profundidade, e fazer um balanço de tudo o que tem sido feito até este momento na educação, tendo em conta precisamente o Plano Estratégico da Educação elaborado e que está em vigor até 2021.
De referir que este Plano toma como referência fundamental os objetivos do desenvolvimento sustentável, e que cada um dos seus eixos estão direcionados para o desenvolvimento de ações que vão de encontro a esse horizonte 2030, com especial realce para o objetivo 4, que se refere a uma educação de qualidade.
Para a ministra, a pandemia do Covid19 chegou para chamar a atenção para os avanços, potencialidades e as fragilidades que temos em diferentes áreas. Questões como, por exemplo, a saúde pública, mudanças climáticas, a cidadania, em termos do comportamento solidário, a discriminação, mas também o papel crescente das tecnologias em todas as áreas, mostram-se prementes e importantes neste debate, principalmente no que tange a formação dos docentes num “contexto completamente diferente com recurso às tecnologias. Por que isto pode, inclusive, ajudar-nos a aumentar o acesso à educação a todos os níveis”, disse a ministra.
Outro elemento importante como tema da agenda, é o papel da ação social escolar, e como fazê –la nestes novos moldes e com novas exigências, sendo esta uma ação para permitir o acesso de todos à educação.
“E isto é fundamental e pode orientar grande parte das discussões e daquilo que se vai pensar para o futuro, como o fazer cada vez mais e o mais importante dentro do sistema educativo, sendo que para Cabo Verde, a educação é a base para o desenvolvimento do país e para a sustentabilidade”, acrescentou.
Todo o sistema de ensino, fundamentalmente o Ensino Superior, tem que se centrar na exploração daquilo que são os grandes recursos de Cabo Verde, como recursos naturais, dando como exemplo o mar: “Muito se fala do capital humano, mas estou a falar de outros recursos importantes, como, por exemplo, o mar, considerado o nosso grande recurso e que realmente teremos que avançar muito, neste caminho de conhecimento e também de aproveitamento deste recurso natural. ”
Para finalizar, a ministra incitou que a partir dessa discussão fosse delineada uma forma estratégica de continuar esta discussão nos diferentes níveis, “e recolher inputs, opiniões desse grande coletivo que é a família educativa, incluindo nessa família educativa a opinião das mães, dos pais, encarregados de educação, mas também dos próprios alunos porque vai desembocar na construção da nova agenda 2030”.
Neste sentido desejou a todos um bom trabalho, uma boa primeira sessão e que o resultado desta discussão seja profícuo e que ajude a tornar real a agenda 2030 para que precisamente em 2030 a educação seja verdadeiramente sustentável, aproveitando todos os recursos, sem deixar ninguém para trás.