O Governo, através do Ministério da Saúde e da Segurança Social, fez esta quarta-feira, 07 de agosto, o lançamento do Estudo de Caso de Investimento do Tabaco em Cabo Verde. Conforme o Ministro da Saúde e da Segurança Social, Arlindo do Rosário, este estudo traz pistas importantes que permitem evidenciar os dados sobre o peso do tabagismo no sector financeiro e no sector da saúde.
“O lançamento deste estudo sobre o Tabaco e seu impacto económico, social e na saúde constitui um momento significativo no processo de combate às Doenças Não Transmissíveis em Cabo Verde, que hoje são responsáveis por seis mortes entre cada 10 que ocorrem no país”, sublinhou o governante.
De acordo com o ministro, Cabo Verde fez um longo percurso nesta jornada de controlo e combate ao Tabaco, com uma taxa atual de 7% a 8%. Lembrou que “a prevalência do tabagismo em Cabo Verde felizmente não é muito elevada, de todo o modo, queremos diminuir a taxa de consumo”, considerando que as etapas percorridas ao longo dos anos “mostra o nosso compromisso como país no combate e controlo do Tabaco, seja na sua disponibilidade, publicidade ou uso em lugares públicos”.
O controlo do Tabaco é uma questão de desenvolvimento, entretanto, explicou o Ministro, o seu sucesso depende do trabalho dos outros setores, como a economia, o comércio, as finanças, a justiça, a educação, etc. Por esta razão, a comunidade internacional concordou em incluir a implementação da Convenção da OMS na Agenda da ONU do Desenvolvimento Sustentável – ODS 2030.
Cabo Verde foi escolhido como um dos principais beneficiários da Convenção Quadro sobre o Controlo de Tabaco, tendo realizado o Estudo de Caso de Investimento do Tabaco, cujo relatório foi apresentado e entregue às autoridades nacionais.
De realçar que este relatório recomenda ações concretas que o Governo de Cabo Verde pode adotar, numa abordagem que envolva toda a administração pública, a fim de contra-atacar o consumo do tabaco e suas consequências negativas ao desenvolvimento.
O Tabaco é um dos importantes fatores de risco por desencadear um conjunto de doenças, como as de foro cardio-cerebrovascular, do cancro, da diabetes, das doenças respiratórias.