Na sexta-feira, 26 de abril, a TAAG – Linhas Aéreas de Angola, retomou as ligações aéreas com destino à ilha do Sal, depois de uma interrupção de pouco mais de três anos. Novos passos foram dados, uma nova visão estratégica e inovadora definida pelos dois Países, marcaram assim a recuperação da rota Angola Cabo Verde. O Ministro do Turismo e Transportes e Ministro da Economia, José da Silva Gonçalves, acredita que a recuperação desta rota é uma iniciativa de louvar e uma solução para os cabo-verdianos que vivem em Luanda e São Tomé pretenderem viajar para Cabo Verde assim como facilitar as viagens empresariais entre os dois países.
Foi um dia em cheio para os transportes aéreos na ilha do Sal. Nesta sexta-feira, 26 de abril, a TAAG – Linhas Aéreas de Angola, retomou as ligações aéreas com destino à ilha do Sal, depois de uma interrupção de pouco mais de três anos. Novos passos foram dados, uma nova visão estratégica e inovadora definida pelos dois Países, marcaram assim a recuperação da rota Angola Cabo Verde. O Ministro do Turismo e Transportes e Ministro da Economia, José da Silva Gonçalves, acredita que a recuperação desta rota é uma iniciativa de louvar e uma solução para os cabo-verdianos que vivem em Luanda e São Tomé pretenderem viajar para Cabo Verde assim como facilitar as viagens empresariais entre os dois países.
Por volta das 15:20h, e ao fim de aproximadamente 5 horas de uma viagem tranquila aterrava no Aeroporto Internacional Amilcar Cabral, na ilha do Sal, o Boeing 777-200 da TAGG. À chegada, uma receção calorosa com votos de boas-vindas, uma pequena multidão, recebeu a comitiva do voo inaugural, liderado pelo Ministro do Turismo e Transportes, José da Silva Gonçalves.
Entidades ligadas ao setor dos transportes aéreos e outras instituições esperavam com alguma ansiedade, mas com grande espectativa o inicio de uma nova era de relacionamento entre a TAAG e a Cabo Verde Airlines. Na verdade, o voo inaugural Luanda/Sal, veio materializar aquilo que se vinha desenhando há algum tempo: a concretização dos objetivos do memorando de entendimento assinado entre os Governos de Cabo Verde e da República de Angola a 02 de novembro do ano passado.
Danças tradicionais cabo-verdiana deu às boas vindas à delegação angolana constituída por empresários, imprensa, políticos e outros. A abrir a cerimonia, o habitual discurso de ocasião, cada uma a mostrar a importância da retomada desta rota, Luanda ilha do Sal.
Relações históricas e a crença no aumento da conectividade aérea foi o tom das intervenções
Foram intervenções marcadas pelas relações históricas existentes entre Angola e Cabo Verde e na crença de que o voo da TAAG à ilha do Sal regressou para ficar. Isto é, sem mais interrupções. Mas a ocasião ficou também assinalada pelos elogios na recuperação desta rota, na promoção do setor do turismo e empresarial. Por negócios e pela vantagem que pode trazer à TAAG e a Cabo Verde Airlines, dentro da nova visão estratégica traçada pelo dois Governos.
José da Silva Gonçalves na sua intervenção realçou a importância da retoma deste voo inaugural da TAAG ao nosso arquipélago, frisando que a mesma vai dar corpo à nova dinâmica de sustentabilidade. Ou seja, novas oportunidades para o desenvolvimento empresarial e interação com o setor privado em que, juntos possam encontrar uma plataforma de entendimento e oportunidades de negócios, incentivando, sobretudo o setor do turismo entre os dois Países.
Mas não foi só o Ministro a mostrar a sua satisfação em relação à retoma e ao voo inaugural da TAAG à ilha do Sal. O Presidente do Conselho Executivo da TAAG, Rui Carreira, alinha-se pela mesmo diapasão, demonstrando a todos os presentes que a TAAG veio de longe para mostrar o “caminho mais curto entre os dois países irmãos” e representando simbolicamente a reabertura dos voos regulares entre Luanda e a ilha do Sal com escala em São Tomé.
Rui Carreira, sublinhou que a retoma do voo comercial entre a cidade de Luanda e ilha do Sal cumpre dois objetivos essenciais:
O primeiro para satisfazer a vontade dos dois povos em se sentirem mais próximos um do outro e para aqueles que estão longe da terra possam com maior frequência estar em contacto com as suas raízes. O Segundo para cumprir com a estratégia definida pelos Chefes de estado Africanos na confiança de que o aumento da conectividade aérea entre as cidades do continente contribui para o desenvolvimento dos nossos países.
E para a materialização destes objetivos, Rui Carreira, conta com o apoio dos dois Governos, mas também com o das instituições – as duas companhias aéreas irmãs – a TAAG e a Cabo Verde Airlines, que deverão trabalhar com afinco tendo em vista transformar esta rota no sucesso comercial desejado.
Contudo sabe que a atarefa não será fácil. Mas acredita que com o desenvolvimento acelerado e consistente de Cabo Verde e as potencialidades de Angola em seguir a mesma via, “permitem-nos encarar com particular otimismo o sucesso desta operação”.
O certo é que as duas companhias querem crescer e de mãos dadas, tentando fazer o necessário para que esta rota seja um sucesso, acreditando, por isso, que, com a recuperação das operações aéreas que ligam Angola e Cabo Verde, foi dado um passo decisivo nessa direção, mas também para a sustentabilidade económica para as companhias e com benefícios que se pretende para ambos os países.
