O Ministro da Saúde e da Segurança Social, Arlindo do Rosário, afirmou esta segunda-feira, 22, durante a cerimónia de lançamento da Semana Africana de Vacinação, que Cabo Verde destaca-se em relação aos outros países da sub-região, pela excelente cobertura vacinal, que ultrapassa os 95%, considerada pela OMS “taxa extremamente boa”.
O Ministro da Saúde e da Segurança Social, Arlindo do Rosário, afirmou esta segunda-feira, 22, durante a cerimónia de lançamento da Semana Africana de Vacinação, que Cabo Verde destaca-se em relação aos outros países da sub-região, pela excelente cobertura vacinal, que ultrapassa os 95%, considerada pela OMS “taxa extremamente boa”.
Conforme o governante, “Cabo Verde não faz parte do grupo da aliança mundial para a vacina (GAV) e daí que a vacina tem um custo relativamente alto, mas este custo é suportado pelo Estado, que gasta anualmente cerca de 40 mil contos com a vacinação. Entretanto, salienta que resultados efetivos é um custo que vale a pena suportar. “Nós estamos a trabalhar para ver as implicações financeiras para também equacionamos a introdução do HPV no calendário vacinal sobretudo para os adolescentes”. Segundo Arlindo do Rosário, para esta introdução, está a ser realizado um estudo em relação ao grupo alvo, em relação as modalidades de introdução e o custo que isso irá representar.
“Estamos a estudar essa possibilidade levando em conta os diversos cenários possíveis, apesar do elevado custo que isso poderá ter. O importante é, nesses casos, ver o custo /efetividade, não se pode falar só sobre custo, mas sim o que é que isso se representa em termos de salvar, prevenir determinadas doenças como é o caso do cancro do colo de útero, um dos mais prevalecentes dentro de quadro epidemiológico de Cabo Verde.
Desde de 2015 vem sendo introduzidas gradualmente vacinas no calendário de vacinal e esta ação traduz em ganhos, nomeadamente, na redução da mortalidade infantil e ainda na eliminação de determinadas doenças preveníeis pela vacinação.
Arlindo do Rosário destacou a organização dos Serviços de Saúde por forma a melhorar o acesso das populações às vacinas, mas relembra que que para a além do “esforço Serviços de Saúde, a participação da população é fundamental por isso defende “reforçar lá onde for necessário, para mantermos os níveis de cobertura vacinal que temos”.
A cerimónia de lançamento da Semana Africana de Vacinação que teve lugar no Centro Cultural de Cidade Velha, contou com a presença do Representante da Organização Mundial de Saúde, do Chefe do Escritório Conjunto PNUD, FNUP e UNICEF, da Vereadora para área de Saúde e do Responsável do Centro de Saúde de Cidade Velha.
No final da sessão os presentes foram acarinhados com o momento cultural com as batuquiras de Cidade Velha e ainda na plateia a presença considerável de crianças do Jardim Infantil local.
A Semana Africana de Vacinação é uma iniciativa liderada pela OMS em colaboração com os parceiros, UNICEF, ONG e da sociedade civil, implementada pelos países da Região Africana. O evento oferece a oportunidade de promover a importância da vacinação, o acesso universal da população aos serviços de vacinação e o uso de vacinas em igualdade de direitos e incentivar o engajamento do Governo e dos diferentes intervenientes e parceiros nacionais no reforço dos programas nacionais de vacinação.