As obras arrancaram este sábado, 20, num ato presidido pelo Primeiro-Ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, que destacou o facto de a estrada beneficiar cerca 1800 pessoas das respetivas localidades, e de gerar, durante a fase de construção, mais de 100 postos de trabalho de forma direta, além de sete dezenas de empregos para os cabouqueiros.
As obras arrancaram este sábado, 20, num ato presidido pelo Primeiro-Ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, que destacou o facto de a estrada beneficiar cerca 1800 pessoas das respetivas localidades, e de gerar, durante a fase de construção, mais de 100 postos de trabalho de forma direta, além de sete dezenas de empregos para os cabouqueiros.
“São cerca de 1800 pessoas beneficiadas em localidades com potencial económico, agrícola, onde há produção de louro, criação de gado, e onde esta estrada vai facilitar a circulação de pessoas, de carros e tornar o percurso mais curto e menos custoso. Estamos a falar de mais facilidade para a edução, para a saúde e em empregar de forma direta, na fase de construção, de 140 pessoas, além de sete dezenas de empregos para os cabouqueiros”, sublinhou o Chefe do Governo, ressaltando ser um dos motivos que levaram o Executivo a optar por calçada em vez de alcatrão.
“A estrada em calçada será executada com a mesma qualidade de uma estrada de alcatrão, com as mesmas garantias, segurança e com a vantagem de criar empregos na sua fase de construção e para os cabouqueiros, além de se aproveitar matéria prima que temos em quantidade em Cabo Verde que são as pedras”, sustentou.
Mais, acrescentou Ulisses Correia e Silva, a manutenção deverá ser feita ao longo dos anos, de 4 em 4 anos, o que significa mais postos de trabalho durante esse período.
Sendo localidades com grande número de emigrantes, o Primeiro-ministro lembrou que de “agora em diante vão se sentir mais motivados a fazerem os seus investimentos nas suas localidades, melhorar ou até construir as suas moradias, não só para quando regressarem de férias, mas numa perspetiva de projetar o futuro nas suas comunidades”.
Trata-se de uma infraestrutura com cerca de 10 km de extensão, resultado de um investimento superior a 260 mil contos, com o financiamento do Banco Mundial e do Governo de Cabo Verde, prevista para ser finalizada dentro de 16 meses.
O ato oficial de arranque das obras aconteceu na localidade de Ribeira Cima, em Palha Carga, no sábado, 20 e contou ainda com a presença da Ministra das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação, Eunice Silva.
