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Governo e setor privado vão realizar em julho o Cabo Verde Investment Fórum para atrair investimentos ao país

O Governo de Cabo Verde, em parceria com o sector privado nacional, e com o apoio dos principais parceiros de desenvolvimento, a primeira edição do Forum de Investimento, o Cabo Verde Investment Fórum, visando atrair grandes investimentos para o país.

O certame que será uma importante plataforma para “fazer e fechar negócios”, terá lugar nos dias 1, 2 e 3 de julho na ilha do Sal, e terá como tema central: “Transformar Cabo Verde num país plataforma no Atlântico Médio”.

O Cabo Verde Investment Fórum tem por objetivo construir parcerias, particularmente com o setor privado, para fazer e fechar negócios e mobilizar recursos e parcerias visando o desenvolvimento, estimulante e transformador da economia.

“Não será um fórum para muitas conversas, porque conversa já tivemos em Paris, aquando da realização da conferência ‘Construindo Novas Parcerias para o Desenvolvimento sustentável de Cabo Verde’. Vai ser, uma oportunidade para olhar para projetos concretos, e posso avançar que temos uma carteira de quase dois bilhões de euros de projetos já maduros ou em fase de amadurecimento”, avançou o Vice-Primeiro Ministro e Ministro das Finanças, Olavo Correia, no ato de lançamento público do Fórum, que teve lugar ao final do dia de ontem, em Santa Maria, ilha do Sal.

Olavo Coreia realçou ainda que, com esse fórum, a organização procura reforçar parcerias com investidores já estabelecidos em Cabo Verde, com a diáspora e atrair novos intervenientes do setor privado com longa experiência em investimento nos setores estratégicos prioritários.

Para tal, o Governo preconiza trazer para Cabo Verde investidores, instituições financeiras internacionais, bancos, seguradoras, capitais de risco, parceiros bilaterais, e todos aqueles que têm interesse em investir no país nos sectores do turismo, transportes, tecnologia, indústria, comércio, entre outras áreas.

Até à data da realização do CVIF, Olavo Correia realça que vai ser realizado um trabalho muito bem elaborado e “afincadamente até Junho, para que em Julho possamos assinar e afirmar contratos de financiamento”.

A avaliação dos resultados a serem alcançados será simples, “já que deverá permitir saber o número de contratos assinados, o volume de financiamento contratualizado, quantos empregos vão ser criados e onde, e o que se poderá ter como perspetiva em relação ao futuro”, explicou o Governante.