O Ministro de Estado, dos Assuntos Parlamentares e da Presidência do Conselho de Ministros, Fernando Elísio Freire, sublinhou hoje, 29 de janeiro, em declarações à imprensa que a subida de três posições de Cabo Verde no Índice dePerceção de Corrupção (IPC) de 2018, elaborado pela Transparência Internacional, é uma mensagem muito clara de que o país está a trabalhar bem em termos de combate à corrupção.
De salientar que foi divulgado hoje os resultados Índice dePerceção de Corrupção (IPC) de 2018 em que Cabo Verde obteve 57 pontos, subindo três lugares em relação ao ano 2017, ficando no 45º lugar da lista.
O nosso arquipélago figura como o terceiro país mais bem posicionada da África subsariana, superado apenas por Seichelles e Botswanae o 47º a nível mundial, num universo de 180 países e territórios.
“Cabo Verde é um país acima da média a nível mundial e o nosso objetivo é chegar ao top, por isso iremos continuar a trabalhar para reforçar a transparência, a prestação de contas e melhorar a Administração Pública, tornando-a cada vez mais transparente, neutral e ao serviço dos cidadãos”, realçou Fernando Elísio Freire.
Neste quadro, o Ministro lembrou que nos últimos anos, o Governo fez um conjunto de reformas, destacando a nova Lei do Tribunal de Contas que permitiu a fiscalização concomitante e, ainda, chegar lá onde houver dinheiro público para evitar desvios e a própria corrupção.
O facto de Cabo Verde estar ciente e de cumprir todos os procedimentos em termos dos concursos públicos, da legislação, dar igualdade e oportunidade a todos reforçando o papel da Administração Pública e do Estado enquanto contratante também corresponde ao objetivo das reformas introduzidas.
“Todas as instituições públicas que tem por fim executar e fiscalizar estão a trabalhar muito bem”, salientou o governante, para quem isso contribuiu para que Cabo Verde tivesse essa classificação, deixando o país orgulhoso, apesar de acreditar que ainda há muito trabalhar por fazer.
O Ministro concluiu a sua declaração frisando que o Governo vai continuar a reforçar a transparência e a prestação de contas juntamente com outros órgãos de soberania como por exemplo o Parlamento.
De referir que, criado em 1995, o Índice de Perceção da Corrupção, da Transparência Internacional representa um dos principais indicadores à escala mundial da corrupção no sector público, baseando-se em 13 bases de dados de 12 instituições independentes.
