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Ministro das Finanças: “Governo está a dar sinais que os compromissos são para ser cumpridos”

O Ministro das Finanças, Olavo Correia, assinou esta sexta-feira, 18, em representação do Governo de Cabo Verde, um importante contrato com a Caixa Económica de Cabo Verde –CECV, envolvendo mais de 990 mil contos, referentes ao pagamento das dívidas de bonificações de Juros e outras, do Estado para com a Caixa, acumuladas desde 2004. Foi, segundo, Olavo Correia, mais um importante sinal em como este Governo honra os seus compromissos e contratos.

Ministro das Finanças Governo está a dar sinais que os compromissos são para ser cumpridos1

“Aquilo que é compromisso do Estado deve ser assumido de forma séria, para evitarmos que as responsabilidades públicas sejam transferidas às instituições privadas” afirmou o Ministro das Finanças, no ato de assinatura do Acordo que vai na mesma linha que o Governo assinou recentemente com o Banco Comercial do Atlântico -BCA. Porque “vamos ter uma postura muito diferente daquela que teve o anterior Governo”, garantiu Olavo Correia, sublinhado que a partir de agora, o Executivo vai cumprir regulamentar com os seus contratos, de modo a evitar acumulação de dívidas.

 
“Tudo porque a confiança e o cumprimento dos contratos são importantes ativos que têm que ser cultivados, de modo a que possamos criar um quadro de previsibilidade que é por sua vez um vital suporte para o crescimento económico, o financiamento à economia, bem como no relacionamento entre o Estado e as instituições financeiras”, arrematou.

Por seu turno, o presidente da Comissão Executiva da Caixa Económica, António Carlos Moreira Semedo, agradeceu o pragmatismo e eficácia, realçando que se trata de um “longo processo”, ao sublinhar que em causa estão dívidas acumuladas desde 2004. “Há 12 anos que a Caixa tem estado anualmente a reportar ao Tesouro, a situação da dívida e a solicitar a confirmação e o pagamento”, sublinhou, sem deixar de apontar que a situação “tinha prejuízos tanto para a Caixa, para os clientes, como para o próprio Estado”. Pelo que defendeu que o ato da assinatura do contrato vai “repor um pouco a credibilidade e a confiança que devem existir entre o Estado e as instituições”.